domingo, 17 de outubro de 2021
sexta-feira, 12 de março de 2021
A literatura gótica feita por mulheres
Clara Reeve - O Velho Barão Inglês (1777): Este romance foi inspirado em O Castelo de Otranto, o primeiro romance gótico, e explora temas como fantasmas e maldições. O livro fez um sucesso enorme e contribuiu para protagonizar as mulheres na primeira onda da literatura gótica.
Charlotte Turner Smith - The Old Mannor House (1793): Nesta obra, Charlotte explora os horrores brutais da escravidão praticada pelos britânicos na América Central, O cenário central do livro é a casa grande e velha de verniz gótico, entendida por alguns críticos como sendo uma metáfora para a nação.
Ann Radcliffe - Os Mistérios de Udolpho (1794): Este é o seu romance mais famoso, e explora de forma brilhante o sentimento de opressão feminina diante de ameaças reais e sugestivamente sobrenaturais.
Jane Austen - Abadia de Northanger (1817): Este romance oferece uma paródia inteligente da literatura gótica, principalmente de Ann Radcliffe. Era também uma homenagem a esta pioneira, que era contemporânea e ídola de Austen.
Mary Shelley - Frankenstein (1823): Um dos maiores clássicos da ficção de terror de todos os tempos. "Frankenstein" explora com genialidade temas profundos e complexos como a relação entre fé e ciência, sentido da vida, e o lado monstruoso que existe dentro de cada um de nós.
Emily Bronte - O Morro dos Ventos Uivantes (1847): Este clássico inaugura uma nova fase da literatura macabra, concentrando a fonte de terror na esfera doméstica e explorando mais os horrores psicológicos.
Charlotte Bronte - Jane Eyre (1847): Este romance revolucionou a ficção em prosa, sendo o primeiro a se concentrar no desenvolvimento moral da protagonista por meio de uma narrativa íntima em primeira pessoa, em que os eventos são coloridos pela intensidade psicológica da personagem.
Louisa May Scott - Behind a Mask (1866): Esta é uma obra-prima das novelas sensacionalistas, típicas na segunda metade da era vitoriana. Um thriller que mistura elementos de violência e perversidade sexual, temas considerados "impróprios" para uma escritor na época.
Charlotte Perkins Gilma - O Papel de Parede Amarelo (1892): Este livro é um clássico do horror psicológico, e narra o progressivo colapso mental de uma mulher confinada em seu quarto. A história foi baseada na experiência pessoal da escritora.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
A escravidão e o preconceito
A escravidão tem sua origem nos povos antigos, em especial, os povos do Oriente Médio. Mas só citando que não eram só eles, mas nós quase sempre nos lembramos deles por serem um dos principais focos de estudo na Idade Antiga.
Entretanto, é aqui que precisamos nos focar em um fato: a escravidão não tinha relação com questão étnica. Diferente da escravidão colonial que veremos mais tarde. Normalmente, isso se devia por uma dívida com uma pessoa ou um soldado derrotado em guerras e batalhas. Isso pode ser visto em diversas culturas da antiguidade como o Egito, entre os germânicos, Grécia e Roma. Tanto que muitos eram jogados nos circos romanos. O que acabaria, por conta da absorvição da cultura cristã nesse período (ainda falarei sobre isso).
Após a descoberta do Novo Mundo (ou melhor, a posse daquele mundo já conhecido), os europeus começaram a usar mão de obra escrava. Inicialmente a indígena.
E aqui, vemos que muito disso demonstra um preconceito que vai ser usado por muito tempo para estabelecer esse crime histórico.
Os relatos históricos demonstram, como já foi escrito aqui, que a escravidão antes não era usada contra um grupo étnico. Mas a partir da colonização, isso ela colaborado com as palavras de cristãos. Atacando as culturas de africanos e indígenas.
Por isso, quando as colônias se revoltaram com as suas respectivas metrópoles, muitas pessoas a favor da libertação dos escravos viram que aquilo seria sua oportunidade. Os abolicionistas brancos faziam isso, pois a escravidão era um empecilho para o crescimento econômico, enquanto os filhos e descendentes de negros poderiam ver suas famílias livre finalmente.
E mesmo com o fim da escravidão acontecendo, isso não significou o fim do preconceito.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
RAF contra Luftwaffe: a disputa aérea durante a Segunda Guerra Mundial
Com a queda da França na Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido, e consequentemente a RAF (a Força Aérea Real), se transformou na primeira linha de defesa contra os nazistas. Do lado inimigo a Luftwaffe (a Força Aérea alemã) era uma enorme ameaça. Os estrategistas britânicos que ela tinha quatro vezes o número de aeronaves da RAF.
Para piorar, foi descoberto em 1940 que os alemães tinham um dispositivo de navegação secreto por emissão de raios que lhes permitia encontrar seus alvos e guiar aeronaves durante a noite. Isso significava que poderiam bombardear com precisão mesmo em noites sem lua e com o tempo ruim.
Com essa descoberta, os ingleses começaram a armar um plano para contra-atacar. Eles notaram que a arma alemã se assemelhava aos sistema de pouso às cegas Lorenz, uma tecnologia conhecida pelo dois lados e que estava em uso em aeroportos e campos de pouso militares nos dois países.
Assim, os ingleses começaram a fazer voos para localizar os raios inimigos e a tomar medidas para enganar os alemães, interferindo na comunicação e transmitindo sinais falsos.
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