A escravidão tem sua origem nos povos antigos, em especial, os povos do Oriente Médio. Mas só citando que não eram só eles, mas nós quase sempre nos lembramos deles por serem um dos principais focos de estudo na Idade Antiga.
Entretanto, é aqui que precisamos nos focar em um fato: a escravidão não tinha relação com questão étnica. Diferente da escravidão colonial que veremos mais tarde. Normalmente, isso se devia por uma dívida com uma pessoa ou um soldado derrotado em guerras e batalhas. Isso pode ser visto em diversas culturas da antiguidade como o Egito, entre os germânicos, Grécia e Roma. Tanto que muitos eram jogados nos circos romanos. O que acabaria, por conta da absorvição da cultura cristã nesse período (ainda falarei sobre isso).
Após a descoberta do Novo Mundo (ou melhor, a posse daquele mundo já conhecido), os europeus começaram a usar mão de obra escrava. Inicialmente a indígena.
E aqui, vemos que muito disso demonstra um preconceito que vai ser usado por muito tempo para estabelecer esse crime histórico.
Os relatos históricos demonstram, como já foi escrito aqui, que a escravidão antes não era usada contra um grupo étnico. Mas a partir da colonização, isso ela colaborado com as palavras de cristãos. Atacando as culturas de africanos e indígenas.
Por isso, quando as colônias se revoltaram com as suas respectivas metrópoles, muitas pessoas a favor da libertação dos escravos viram que aquilo seria sua oportunidade. Os abolicionistas brancos faziam isso, pois a escravidão era um empecilho para o crescimento econômico, enquanto os filhos e descendentes de negros poderiam ver suas famílias livre finalmente.
E mesmo com o fim da escravidão acontecendo, isso não significou o fim do preconceito.