Nem Michael Phelps na natação, nem Usain Bolt no atletismo, nem Simone Biles na ginástica. O único atleta a ganhar 5 medalhas de ouro na mesma modalidade na história dos Jogos Olímpicos é o lutador cubano Mijaín López. É preciso dizer; ele é o melhor atleta olímpico de todos os tempos. Uma lenda viva, algo nunca antes visto. O esporte olímpico é um antes, mas principalmente depois dele.
Sua história só veio a tona, devido ao grande número de pessoas falando do assunto na internet. Já que a grande mídia não divulgava esse fato.
sábado, 28 de setembro de 2024
Mijaín Lopez: o medalhista de ouro (cinco vezes) de Cuba
sábado, 21 de setembro de 2024
O mito de Leda e a representação sexual da mulher na arte
O mito de Leda foi uma das histórias mais vezes representadas pelos artistas ao longo do tempo, centenas delas em esculturas, telas e murais. Mas a mais bizarra é esta que me surpreendeu, do russo Igor Zeilanov em 1959.
Leda era a bela rainha de Esparta, e Zeus, excitado pela sua beleza, se transforma em um cisne e a força a manter relações sexuais com o onipotente deus grego. Mas claro, o mito é uma divulgada versão criativa de um adultério da rainha, que ainda incluía o relato de Leda ter dado a luz a dois ovos.
sábado, 14 de setembro de 2024
O caminho do Peabiru
A criação de São Paulo está diretamente ligada ao Peabiru.
A pequena população de portugueses que já habitava a região de São Vicente já sabia pelos índios da existência do caminho que ia até “montanhas cobertas de gelo” dominadas por um “Rei Branco” cheio de ouro e prata (era Potosi, e o rei era Inca), segundo os indígenas da nossa região, o caminho teria sido construído por um homem que veio das águas, chamado "Sumé", de longas barbas brancas e que flutuava no ar, ensinando os segredos da agricultura, das ervas e etc.
Ao tomar conta disso, o fundador de São Vicente Martim Afonso de Sousa achou pertinente criar ali uma base (São Paulo) para futuras explorações.
Os jesuítas vieram na sequência, com planos bem diferentes para aquelas entradas.
Os religiosos sonhavam em usar estas trilhas como eixo de expansão da catequese no interior da América do Sul e São Paulo era uma dessas primeiras missões.
O intercâmbio ao longo do que os padres chamavam de “Caminho de São Tomé” era tão intenso que em 1553 Tomé de Souza decidiu proibir seu percurso, sob forte protesto dos jesuítas, por medo da influência dos espanhóis que faziam avanços ao longo de sua extensão.
O fechamento precoce do caminho é o maior desafio para se estabelecer sua localização, dependendo dos poucos relatos contemporâneos.
Alguns historiadores acreditam que em certos trechos a trilha chegava a ser pavimentada com pedra e documentos de época mencionam um caminho de oito palmos de largura coberto por uma certa erva rasteira mágica que resistia até o fogo e mantinha o contorno do caminho impedindo outras plantas maiores de crescer no lugar.
Outros, como Sérgio Buarque de Holanda, sequer pensam que o Peabiru foi uma única via e sim um conjunto de caminhos e instruções de movimentação pelo território sul-americano.
Independente de origem e aspecto, o Caminho do Peabiru partia de (ou terminava em) Cusco, passava por Potosí, Assunção do Paraguai e na região do Guayrá (interior do Paraná) se dividia em três ramais que alçavam a costa Brasileira.
O primeiro chegava em Santa Catarina, próximo a Florianópolis, o do meio encontrava o mar em Cananéia e o mais ao norte passava por Sorocaba e São Paulo e descia a Serra do Mar até se deparar com o mangue costeiro da atual Cubatão.
Ainda pouco se sabe sobre essas rotas. Segundo a história, os Bandeirantes Paulistas teriam desbravado o interior do de grande parte do país, até então selvagem e desconectado.
Mas a verdade é que, muito antes dos europeus chegarem aqui, já existia uma comunicação transcontinental entre as diversas culturas ameríndias e o principal duto dessa integração era o Peabiru.
Através do Peabiru os espanhóis puderam chegar a a capitania de São Paulo na União Ibérica, e através do mesmo caminho os bandeirantes saídos de São Paulo percorriam o Peabiru em direção aos Andes e ao Paraguai, como a bandeira de Nicolau Barreto, que atingiu os Andes e a de Raposo Tavares que atingiu o as missões do Guaíra.
Logo depois o trecho entre São Paulo e Paraná se tornou parte do que conhecemos como caminho das tropas, atualmente chamada de Rodovia Régis Bittencourt.
sábado, 7 de setembro de 2024
O povo de Kush: Uma civilização esquecida da África Antiga
Nas profundezas da antiguidade africana, a antiga civilização de Kush surgiu como uma força formidável no mundo antigo. Centrado no vale do Rio Nilo, no atual Sudão, o povo de Kush estabeleceu um reino que durou quase mil anos, de aproximadamente 1000 a.C. a aproximadamente 350 d.C.
As origens do povo de Kush são envoltas em mistério, mas acredita-se que descendem do povo núbio do Vale do Nilo.
O reino de Kush era conhecido por sua riqueza, poder e realizações culturais. Os kushitas eram habilidosos em agricultura, metalurgia e comércio, e construíram enormes templos, palácios e fortificações que rivalizavam com os de seu vizinho do norte, o antigo Egito.
Os Kushitas também eram conhecidos por suas proezas militares e, no século VIII a.C., invadiram e ocuparam o Egito, estabelecendo a 25ª Dinastia do Egito.
Os Kushitas estabeleceram sua capital na cidade de Meroe, que se tornou um próspero centro cultural e comercial.
Os Kushitas eram politeístas e adoravam um panteão de deuses e deusas que incluía Amon, Hórus, Ísis e Thoth. Eles também desenvolveram seu próprio sistema de escrita, chamado de escrita meroítica, que ainda não foi completamente decifrado por estudiosos modernos.
O declínio do reino de Kush começou no século IV d.C., quando o reino foi enfraquecido por ataques externos e divisões internas. Em 350 d.C., o reino foi invadido e conquistado pelo Reino de Axum, um reino etíope ao sul.
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