sábado, 19 de outubro de 2024

Um pouco sobre as vias romanas, até hoje

Um pedaço da famosa Via Flaminia uma das estradas mais movimentadas do antigo império Romano, este trecho foi encontrado nas Cercanias de Roma.
A Via Flamínia (Via Flaminia) era uma antiga estrada romana, construída em 220 a.C. por Caio Flamínio Nepos, um censor romano. Esta via tinha grande importância estratégica e econômica, conectando Roma ao norte da Itália. A estrada começava em Roma, perto da Porta Flamínia (hoje a Porta del Popolo), e seguia para o norte até Arímino (atual Rimini), na costa do Mar Adriático.
Seu percurso atravessava os Apeninos e era fundamental para o comércio, a movimentação de tropas e a comunicação entre Roma e as províncias do norte da Itália. Durante o Império Romano, a Via Flamínia foi uma das principais rotas para o tráfego militar e civil.
A estrada ainda é importante hoje, pois muitas de suas rotas foram incorporadas nas modernas rodovias italianas. Ao longo de seu trajeto, há vários monumentos históricos e arqueológicos, como pontes e túmulos, que atestam sua relevância no período romano.

sábado, 5 de outubro de 2024

Os charruas, indígenas do Sul

Os charruas eram indígenas que habitavam os campos dos territórios atuais do Rio Grande do Sul,  Uruguai e Argentina.
Em 1730, eles se aliaram aos minuanos, que vinham de além do Rio Uruguai e se estabeleceram nas terras próximas à Lagoa Mirim e à Lagoa dos Patos.
E também frequentavam a região da fronteira do Rio Grande do Sul, tanto do Uruguai como da Argentina.
Os guenoas eram charruas setentrionais.
Os três povos têm suas origens na região da Patagônia, na Argentina, chamada de região dos índios "patagões".
A estatura dos índios charruas era em média de 1,68 m para os homens e 1,67 m para as mulheres, de aspecto sério e porte duro e feroz.
Os homens apresentavam barba como distintivo varonil, na qual os caciques usavam como adorno pedras e após o contato com produtos da civilização européia passaram a usar latas e vidros.
A tatuagem no rosto consistia em três linhas, que iam da raiz dos cabelos até a ponta do nariz e duas linhas transversais que cobriam a face.
Para a guerra e festas pintavam a mandíbula superior de branco.
A boleadeira era uma arma característica dos indígenas dos pampas, sendo formada por bolas de pedra seguras ao extremo de guias de couro, entrançado ou retorcido.
Os charruas tinham um temperamento bastante retraído e a sua vaidade expressava-se basicamente nas pinturas faciais que diferenciavam uma tribo da outra, e nos homens, pelas cicatrizes feitas intencionalmente nos próprios corpos para dar a conhecer o número de inimigos mortos.
Um fator diferente das demais tribos indígenas, era que os índios charruas faziam mutilações em seu corpo.
A cada inimigo morto, um corte no corpo, formava uma cicatriz, demonstrando o número de inimigos mortos por aquele índio.
O luto era a expressão mais representativa na vida dos charruas, que implicava em obrigações diferenciadas de sexo e parentesco.
Se o morto era o pai, o marido ou irmão que tivesse desempenhado a chefia familiar, os filhos, viúva e irmãs casadas cortavam uma falange da mão, começando pelo dedo mínimo.
Alem disso, faziam com a lança do morto vários cortes espalhados pelo corpo, ficando temporariamente em reclusão e com a dieta restrita.
A etnia charrua pura foi extinta antes do século XIX.
Hoje existem no Rio Grande do Sul cerca de 400 indígenas descendentes dos Charruas e 6000 índios entre todos os países da América do Sul.