sábado, 19 de julho de 2025

"Mapa Hidrográfico do Famoso Rio de Janeiro Baía Onde a Cidade São Sebastião está Situada", 1775

"Mapa Hidrográfico do Famoso Rio de Janeiro Baía Onde a Cidade São Sebastião está Situada" obra de Luís dos Santos Vilhena, 1775. Biblioteca Nacional do Brasil.
Este mapa da baía do Rio de Janeiro mostra a cidade de São Sebastião, a entrada da baía, a ilha e os rios que desembocam na baía. Durante o período colonial, a cidade de São Sebastião era um centro agrícola e seu porto era um importante ponto de embarque do ouro de Minas Gerais. O mapa é uma obra de Luís dos Santos Vilhena (1744-1814), que morava em Salvador (BA), trabalhando como professor de grego e latim. Vilhena escreveu sobre a vida na Colônia Portuguesa do Brasil.





sábado, 12 de julho de 2025

(História da Música) Quando Renato Russo levou uma chinelada

Esta semana completou 38 anos do dia em que Renato Russo levou uma chinelada na cara depois de oferecer a música "Índios" em homenagem ao público de Belém.
A banda vivia o auge e fazia seu primeiro concerto no Estado, no Ginásio Superior de Educação Física, em Belém, no dia 21 de fevereiro de 1987.
A confusão teria começado no momento em que a banda iria tocar a canção “Índios”. Renato Russo teria dedicado a canção à cidade. Parte do público se ofendeu.
Neste momento alguém arremessou uma sandália no rosto de Russo, que saiu imediatamente do palco, sem dizer mais nada.
Quando ele saiu do palco começaram a quebrar garrafas e xingá-lo. Acenderam as luzes do ginásio, e a situação piorou, pois o público percebeu que eles não iriam mais voltar
A rádio Liberam FM que promoveu o concerto chegou a processar a banda pelo abandono do palco e quebra de contrato, criticando o artista publicamente.
Depois deste evento, a banda cortou o  estado definitivamente da sua agenda de shows até a morte de Russo.

domingo, 6 de julho de 2025

Texto de Hector German Oesterheld

Hector German Oesterheld diz:

"Sempre fui fascinado pela ideia de Robinson Crusoé. Ganhei-o de presente quando era muito jovem; devo tê-lo lido mais de vinte vezes. El Eternauta, inicialmente, foi a minha versão de Robinson Crusoé. A solidão do homem, cercado, aprisionado, não só pelo mar, mas pela morte. Nem o homem estava sozinho em Robinson Crusoé, mas o homem com a família, com os amigos. Por isso o jogo de truco, por isso a pequena família dormindo no chalé em Vicente López, alheia à invasão iminente. O resto... o resto cresceu por si só, como, acreditamos, a vida cotidiana cresce por si só. Publicado em um semanário, El Eternauta foi construído semana a semana; Havia, sim, uma ideia geral, mas a realidade concreta de cada entrega a modificava constantemente. Surgiram situações e personagens que eu nem imaginava no começo. Como a "mão" e sua morte. Ou como a briga no River Plate. Ou como Franco, o torneiro, que acaba sendo mais herói do que qualquer um dos que começaram a história. Agora que penso nisso, ocorre-me que talvez por causa dessa falta de um herói central, O Eternauta é uma das histórias que lembro com mais prazer. O verdadeiro herói de El Eternauta é um herói coletivo, um grupo humano. Reflete, portanto, embora sem intenção prévia, meu sentimento mais íntimo: o único herói válido é o herói "em grupo", nunca o herói individual, o herói solo."

Hector German Oesterheld

Sequestrado e desaparecido pela ditadura cívico-eclesiástica-militar argentina em 27 de abril de 1977.

sábado, 5 de julho de 2025

Os 4 Tezcatlipocas

Os 4 Tezcatlipocas, suas localizações nas quatro direções do universo e suas cores correspondentes, usando o templo como exemplo. Mais tarde criam os deuses do tempo (Cipactonal e Oxomoco) de onde surge o primeiro homem (Pizintecuhtli) que se casará com Xochiquetzal. Então criaram Mictlantecuhtli (deus do Submundo) e Tlaloc (deus da chuva) e a partir daí criaram os macehuales.