Escrever sobre história em geral é algo difícil. Nos últimos tempos tem se tornado uma tarefa árdua.
Esse texto foi começado no dia 4 de janeiro de 2020, e enquanto escrevo isso, mesmo com o bom humor brasileiro... Há sim certa tensão no ar. Logo falarei sobre isso.
O governo atual é muitas vezes “aliviador” com determinadas coisas, que não deveriam ser toleradas e precisavam de uma punição. O presidente em exercício, Jair Messias Bolsonaro, disse que era possível perdoar o Holocausto. Isso é irônico, pois nem mesmo o governo alemão atual (e boa parte dos governos posteriores ao regime nazista) pensa em algo tão sem sentido. Já que eles têm consciência que é parte da carga histórica da nação alemã. É engraçado quando notamos as pessoas do Brasil nem compreenderem o quanto essa figura política pode ser associada ao fascismo, já que ele tem um vasto histórico de atitudes preconceituosas.
Isso tem consequências no cenário brasileiro. Recentemente, penso que antes que o ano de 2019 acabasse, um grupo que se diz formado por Integralistas, tentou atear fogo contra a produtora do Porta dos Fundos. Grupo de comédia mais conhecido por fazer humor na plataforma do YouTube. Acontece que os artistas fizeram um filme fazendo paródia com a figura de Jesus Cristo, e ele se chama A Primeira Tentação de Cristo.
Eu não sou a favor de humilhar um símbolo religioso, contudo, vejam meu raciocínio: todos os dias, vejo símbolos religiosos sendo destruídos. Não da minha religião (sou católico), mas da umbanda, candomblé, quase sempre as de matrizes africanas. Contudo, os cristãos brasileiros ignoram a falha moral de um líder religioso como o bispo Edir Macedo (líder da Igreja Universal e dono da emissora Record) que quebrou a imagem de Nossa Senhora Aparecida em rede nacional.
Essas atitudes muitas vezes acontecem, pois, o exemplo do líder atual do país faz com que as pessoas com ideias preconceituosas se sintam mais livres. Se não acredita, pense que em menos de um ano, foram fotografadas e filmadas três pessoas portando suásticas nazistas em lugar aberto e público.
Bem, por falar tudo isso, queria lhe dar uma ideia do cenário atual no Brasil para comentar sobre algo que aconteceu recentemente entre os Estados Unidos da América e o Irã. O atual presidente Donald Trump conseguiu mandar um ataque contra o segundo maior homem, o general iraniano Qassem Soleimani do país do Oriente Médio, o que culminou com a morte desse segundo.
Então, quando vi tudo isso eu verifiquei uma nota no dia seguinte aos das notícias do ataque ao general iraniano que me fez querer começar esse projeto. O presidente Bolsonaro disse que os livros poderiam ser “suavizados”. História é a busca da verdade, pura e simples. Não tem essa de diminuir o estado das coisas, amenizar os fatos. Então, me veio na cabeça essa ideia do Forte da História.
Um lugar que a história estaria segura, protegida, usando do meu conhecimento. Não sou um "sábio na montanha". Entretanto, eu noto nos meus escritos a vontade de divulgar o conhecimento. Alguém que quer compartilhar isso, mesmo que conhecidos meus normalmente sigam mais ideais que vão acabar com a história. Quem quiser contribuir, pode entrar em contato. Obrigado pela compreensão.
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