sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Alguns detalhes sobre as Coréias (do Sul e do Norte) e sua conflituosa situação com o Japão

1910:
O Japão ocupa a Coréia de forma violenta, reprimindo a identidade cultural da população, incluindo o idioma, e criando campos de trabalho forçado onde estima-se que 60 mil coreando tenham morrido. 
1911 a 1944: Fugindo do governo colonial japonês em seu país, muitos coreanos migram para o Japão e países vizinhos em busca de melhores oportunidades.
Os imigrantes coreanos dessa época tornaram-se residentes permanentes do Japão e ficaram conhecidos como zainichi.
1945: Derrotados na Segunda Guerra Mundial, os japoneses perdem o domínio sobre a Coréia após 35 anos de ocupação.
1948: Durante a Guerra Fria, o território coreano é dividido em dois: a Coréia do Norte fica sob o comando da União Soviética e a Coréia do Sul dos Estados Unidos.
1950:
Com o apoio bélico da União Soviética e da China, a Coréia do Norte invade a Coréia do Sul; graças às tropas enviadas pela ONU, o país conseguiu se defender da ocupação. O início da guerra, contudo provoca uma onda de imigração coreana para o Japão.
1952: São anuladas as cidadanias japonesas de coreanos residentes no Japão e seus descendentes. Isso cria mais barreiras para que os zainichi consigam empregos formais e tenham direito a auxílios governamentais, além de fomentar a xenofobia. Por causa disso, muitos se voltam para trabalhos informais ou ilegais. 
1953: Ambas as Coréias determinam cessar-fogo e os ataques são interrompidos, mas não há assinatura de qualquer tratado de paz.
2018: Representantes da Coréia do Sul e da Coréia do Norte se reúnem e concordam em assinar um tratado de paz, encerrando oficialmente a guerra mais de 50 anos depois. Mas os trâmites para a assinatura do tratado ainda estariam em andamento por um certo tempo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Um pouco sobre Martin Luther King

Martin Luther King foi e é uma das vozes mais poderosas do século XX. Deixando até hoje sua marca como um símbolo contra a segregação racial.
Ele foi ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1964. Luther King foi um dos mais importantes ativistas pelos direitos dos negros.
Durante sua infância e adolescência, viveu a segregação racial que imperava no estado de Geórgia. E sua luta ficou conhecida por usar táticas de não violência, desobediência civil e oratória.
Ele desafiou o status quo, e seus ideais inspiram até hoje a luta antirracista e os movimentos pelos direitos negros como o Black Lives Matter ou #BlackLivesMatter .

sábado, 12 de setembro de 2020

Curiosidade macabras sobre os hospitais do século XIX

Vamos falar aqui algumas particularidades bem horríveis com relação aos hospitais na Era Vitoriana.
O cheiro nos lugares era tão forte que seria conhecido como "boa e velha fedentina hospitalar".


Na época, existiam quatro grande infecções muito comuns: a erisipela, gangrena hospitalar, septicemia e piemia.
Alguns hospitais só admitiam pacientes que já levassem dinheiro para pagar seu enterro.


E como já se era de se esperar, os hospitais vitorianos eram repletos de bactérias e germes.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Por qual motivo não devemos comparar o comunismo ao capitalismo?

Nós vivemos em um país capitalista. Não importando que sejamos um país de Terceiro Mundo, que está emergindo, ou não, nós podemos criticar outro país. Entretanto, uma crítica pode e deve estar pautada em diversos fatores. 
Uma crítica muito comum para pessoas do Brasil é que o comunismo é ruim e o capitalismo é bom. Pois basta comparar os Estados Unidos com Cuba. O que não faz sentido.
Cuba é o país com um dos maiores índices de alfabetização do continente e com o menor índice de mortalidade do mundo. Obviamente, isso foi estabelecido fazendo cálculos e comparando com outros países vendo as variáveis de população e território. 
Além disso, todos em Cuba tem direito a saúde e educação de formas gratuitas. Coisa que não ocorre nos EUA, pois lá os institutos médicos são privatizados.
Sem contar que Cuba é um polo mundial da biociência. 
Nos EUA existem 40 milhões de pobres sem direito a saúde e educação. Sem contar o racismo sistemático (e altamente perigoso como notamos nos últimos anos) e o fetiche pela violência. Notando que o porte de armas por exemplo é facilitado. 
Sem contar que é desonesto comparar uma pequena ilha que sofre embargos econômicos com um país imperialista. Que tal comparar alguns países latino-americanos e africanos, que são capitalistas que foram alterados em sua estrutura devido a intervenção dos Estados Unidos? Ou a China, que tem um PIB que cresce mais do que qualquer outro a anos?
Não digo que o sistema socialista seja perfeito, entretanto, qualquer sistema é tão bom quanto a pessoa que o usa. Ou seja, os que estão no topo dos poderes dentro de um país.