terça-feira, 27 de outubro de 2020

As marcas da escravidão

É notável o quão avassalador foi e é interferência do homem branco, nas dos negros africanos e seus descendentes.
Um dos pais fundadores dos EUA, Thomas Jefferson, e também o autor da Declaração da Independência do país, foi dono de mais de 600 escravos ao longo de sua vida.
No final de 1990, um teste de DNA comprovou que Jefferson também teve filhos negros, frutos do estupro de uma de suas escravizadas. Ao menos, que se sabe de uma.
Documentos da época relatam constantes torturas praticadas em pessoas escravizadas. Além das violências físicas e psicológicas, essas pessoas eram profundamente afetadas por separações forçadas, quando seus filhos e parentes eram vendidos para outras terras e senhores.
Eram comuns os boatos sobre a Underground Railroad, uma rede de rotas e abrigos clandestinos pelos quais escravizados fugiam para o norte dos EUA ou para o Canadá.
Estima-se que cerca de 30 a 100 mil pessoas tenham usado essas rotas entre 1810 e 1850 em busca de liberdade.
Eu tive 13 filhos, e vi a maioria ser vendida para a escravidão, e, quando gritei por sentir essa dor de mãe, ninguém além de Jesus me ouviu.
-Trecho do discurso Ain' I a Woman?, de Sojourner Truth 
O escritor Ta-Nehisi Coates, quando pesquisava, disse que os escravos tentavam escapar das colônias, era por que não lhes restavam mais nenhuma conexão. Era como escapar de uma casa em chamas.
No Brasil, os escravizados foragidos se organizaram em quilombos espalhados pelo país, sendo o maior e mais importante o de Palmares, em Alagoas.
Outras comunidades quilombolas importantes foram as de Jabaquara e Santos, em São Paulo, onde as pessoas ficavam protegidas pela densa mata ao redor desses locais.
Como já dito antes, nos EUA, a escravidão foi abolida em 1863, mas as políticas de segregação institucionalizadas persistiram até 1967, quando todos os cidadãos negros obtiveram o direito ao voto.
Em 1964, finalmente conquistaram igualdade de direitos civis e o fim das Leis de Jim Crow.
E embora a abolição da escravidão tenha acontecido em 1888 no Brasil, diariamente registramos casos de racismo e de pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão. de 2003 a 2018, foram registrados mais de 45 mil pessoas em situação de trabalho forçado, em sua maioria em cidades do interior do país.
A ONU estima que a cada 23 minutos, um jovem negro morre no país vítima de violência racial.

domingo, 25 de outubro de 2020

Como fazer um "papiro"

Obviamente não irá fazer papiro de verdade. O papiro, como conhecemos, teria sido feito no Egito, extraído de uma planta. E seria o "ancestral do papel" como conhecemos. Então, faremos algo mais simples.

1 - Tenha uma folha comum de sulfite;

2 - Pegue café (um dedo de cafe frio) e tenha uma área onde possa espalhar o café sem sujar a casa. Como o quintal;

3 - Espalhe o café sobre a folha e deixe secar. De preferência, fora de casa, para não ficar o cheiro.


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Mais curiosidades macabras sobre medicina do Século XIX

Faca de amputação:
eram mais como serras misturadas com facas. Era um instrumento fundamental no estojo de qualquer cirurgião de 1800.
Ácido carbólico: Também conhecido como fenol, revolucionou a medicina ao ser usado por Joseph Lister como antisséptico.
Casas da Morte: Esse era o nome que era usado no Século XIX, para se referir aos hospitais que eram lugares imundos. O nível de falta de higiene era tanto que muitas vezes o fedor dos centros médicos não era tão diferente dos esgotos a céu aberto.
Médicos-cavalheiros: Parte da elite dominante, agiam como guardiões da profissão naquele período. Tinham pouca formação prática e usavam a mente para tratar os pacientes.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Mapas para auxílio - 1

Mapa dos continentes ao redor do Mar Mediterrâneo.

Mapa de circunavegação.

Mapa da localização dos povos pré-colombianos.

Mapa antigo da Grécia.

Mapa do Império Romano depois de Cristo (d.C.).

Povos indígenas no litoral brasileiro antes da chegada dos europeus.

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

As cinco dimensões da liberdade humana

Liberdade existenciais e autonomia privada:

Na dimensão material da liberdade estão inseridos os direitos econômicos e sociais básicos, chamados de direito ao mínimo existencial. Este é um conjunto de condições materiais, intelectuais e psicológicas mínimas para o exercício da autonomia da vontade, sem as quais não há vida digna nem liberdade real.
Liberdade de iniciativa:
Protege o direito de produzir, transferir e acumular riqueza, além do direito à propriedade e à autonomia negocial. Mas é preciso ter atenção para que a regulação do Estado sobre o mercado (e também o contrário) não se desvirtue e acabe capturada pelo populismo político ou pelos próprios agentes em posição dominante. 
Liberdade política:
Mais do que apenas as capacidades eleitorais de votar e ser votado, a discussão sobre liberdade política envolve atualmente a mudança das velhas formas de manifestação pública, das redes sociais como novo fórum público e do esmaecimento dos partidos políticos tradicionais.
Liberdade religiosa e laicidade estatal:
O direito à identidade, às tradições e às culturas religiosas deve ser estabelecido em igualdade de condições para todos os indivíduos, incluindo agnósticos e ateus.
O dever do Estado laico é não interferir e, ao mesmo tempo, garantir o exercício pleno e harmônico das diferentes formas da religiosidade humana.
Liberdade de expressão e de informação:
A livre manifestação de pensamento e de imprensa é a base das sociedades liberais e democráticas. Ela assume um papel funcional e estruturante em seus indivíduos, de forma que a discussão pública seja a forma mais legítima para debate de interesse coletivo.