sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Ninjas usando preto em suas vestes são um mito


Não importa a mídia, é muito comum que ninjas sejam representados por roupas pretas, uma espada fina e longa (a famosa "katana") e, claro, muita furtividade em suas ações. Porém, e se te dissermos que isso não passa de uma invenção?
Na verdade, se considerarmos que os ninjas precisavam agir sem chamar a atenção, andar por aí vestido todo de preto teria exatamente o efeito contrário, não é mesmo? Então, de onde todo esse mito se originou?
No século XVII, o Japão viu o surgimento de um estilo de teatro conhecido como Kabuki, em que era comum fazer paródias com temas religiosos e até mesmo danças que
ousavam bastante por sua sensualidade. Isso ocasionou, inclusive, na proibição de mulheres nas peças, fazendo com que homens tomassem o posto das atrizes nas apresentações.
Além dos atores, era muito comum que ajudantes da montagem dos cenários aparecessem ao público. Para não chamar muita atenção, essas pessoas usavam roupas pretas (ou da cor do fundo do cenário) e uma máscara cobrindo o rosto, fazendo com que não se destacassem muito e pudessem se misturar com o ambiente de fundo. Toda essa furtividade lembrava a dos ninjas, e foi daí que veio o mito.
Os ninjas realmente existiram no Japão, com o pico das atividades desses membros na sociedade entre os séculos XV e XVII. Parte dessas ações consistiam em se infiltrar no meio da multidão e passar despercebido, por isso, eles se vestiam como pessoas comuns em trajes de artistas, mercadoras, padres e monges, apenas para citar alguns exemplos.
Entretanto, nada os impedia de usar uma roupa totalmente escura para ações noturnas, ou mesmo para esconder manchas de sangue. Na possibilidade de se envolverem em combates mais perigosos, também era comum que os ninjas usassem uma armadura oculta. Então, se você estivesse no Japão nesse período poderia ser surpreendido por um ninja vestido como qualquer outra pessoa – e não um ser aleatório vestido de preto.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

O que é anarquismo?

Muito pouco realmente se sabe sobre o que é anarquismo. A postagem em si, visa explicar do que se trata esse sistema político.
Anarquismo é a organização comunitária de indivíduos livres e protagonistas, baseadas em princípios de autonomia e responsabilidade pessoal e coletiva.
Anarquismo, na origem da palavra vem do grego, anarkhos, que significa falta de GOVERNANTE. As pessoas pensam que a palavra tem relação com a falta de GOVERNO, o que não faz sentido. Na verdade, é só a falta de uma figura de liderança central. 
Alguns pensadores anarquistas que influenciaram esse pensamento foram P.J. Proudhon, assim como Stirner. Outros como Godwin não vão tem influência nenhuma, mas será redescoberto por Peter Kropotkin.
Para quem não sabe, Godwin foi um pensador bem influente para sua época. E pai de Mary Shelley, a mesma que escreveria Frankenstein. Além dele ter sido casado com Mary Wollstonecraft, uma das primeiras feministas.
Ele visa a ajuda mútua, sem a necessidade da polícia. Com implementação de cooperativas, assim como no socialismo, ou seja, sem chefes. Associações participativas, sem impostos. Já que teriam gestões comunitárias, sem governantes. E teriam valores fraternais muito maiores que muitos cristãos por aí.
O anarquismo vê três grandes eixos de dominação: a dominação econômica, a dominação ideológica-cultural e a dominação política. Da qual o Estado é o maior representante, pois tem a capacidade de formar uma classe política com controle sobre essas ideias.


domingo, 1 de outubro de 2023

Símbolos e seus significados

Coração: Ícone máximo de amor e afeto, a origem histórica desse símbolo é difícil de traçar. No entanto, seu uso como metáfora do coração pode ser rastreado até o final da Idade Média.
Pi: Símbolo matemático, o Pi representa uma constante, a razão entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro. É também a 16ª letra do alfabeto grego, Ππ.
Triquetra: Ilustrando a fé e a devoção, a triquetra celta pode ser rastreada até o século VI. Seus três pontos representam a Santíssima Trindade.

Símbolo da Paz: Nos anos 50, o símbolo da paz, como é conhecido hoje, foi desenhado por Gerald Holtom como o logotipo da Campanha Britânica para o Desarmamento Nuclear. Mais tarde, foi adotado por ativistas anti-guerra e pela contracultura nos anos 60.
Ichthys: Agora esse símbolo também é conhecido como o peixe de Jesus. Porém, antes dos primeiros cristãos o adotarem, o Ichthys ou Ichthus era usado por gregos, romanos e muitos outros pagãos. Ichthys era filho da antiga deusa do mar Atargatis, por isso estava ligado à fertilidade e às mulheres.
Pentagrama: Símbolo antigo usado na Wicca e no paganismo, o pentagrama é composto por cinco pontos. O ponto ascendente representa um ser espiritual, como Gaia ou a Mãe Terra. Os outros quatro pontos representam ar, água, terra e fogo. Muitas vezes encontrado em antigos amuletos e joias, acreditava-se que tinha a função de proteção contra o mal.
Mau-Olhado: Encontrado em muitas culturas na região do Mediterrâneo, acredita-se que o mau-olhado seja uma maldição lançada por um brilho perverso, geralmente para uma vítima inconsciente. As primeiras evidências conhecidas do símbolo podem ser rastreadas até a Grécia e Roma antigas.
Flor-de-Lis: Este símbolo tem sido usado por várias nações europeias. No entanto, é fortemente associado à realeza francesa, tendo também representado santos franceses.
Yin e Yang: Base de quase toda a filosofia chinesa, o símbolo yin e yang representa o equilíbrio perfeito. Usado principalmente no Taoísmo, simboliza duas metades, que combinadas formam uma totalidade.
Suástica e Sawaistika: Amplamente reconhecida por sua apropriação pelo Partido Nazista e por neonazistas, a suástica tem uma origem muito diferente do que se imagina. Significando "boa sorte" e "bem-estar" em sânscrito, a suástica era originalmente um símbolo sagrado no Hinduísmo, Budismo e Jainismo.
Ampersand: O "E comercial" ou ampersand originou-se como uma ligadura das letras et, latim para "e".
Cruz: Em todo o mundo, a cruz é associada ao Cristianismo, representando especificamente a crucificação de Jesus. A cruz vermelha é comumente usada como um símbolo para trabalhadores médicos e humanitários.
Caveira: Sempre que vemos o símbolo da caveira e dos ossos cruzados, provavelmente pensamos em rótulos de advertência sobre substâncias venenosas, pirataria e mortalidade. O desenho que vemos hoje originou-se no final da Idade Média como um símbolo da morte.
Pomba: Universalmente usada pelas principais religiões do mundo, como o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo, a pomba branca representa a paz, a graça e a divindade. Seu simbolismo remonta à antiga Mesopotâmia.
Caduceu: O símbolo de Hermes e Mercúrio na mitologia grega e romana apresenta duas cobras ao redor de um bastão alado. Muitas vezes usado em um contexto médico, foi popularizado pelo Corpo Médico do Exército dos EUA em 1902.
Leão: Conhecido como o "rei da selva", o leão tradicionalmente simboliza coragem, nobreza, realeza e força. Também tem simbolismo judaico-cristão.
Ankh: Às vezes referido como a chave da vida ou a chave do Nilo, o símbolo ankh representava a vida eterna no antigo Egito. Alguns acreditam que é a primeira cruz.
Mandala: Muitas vezes, a mandala é encontrada em livros de colorir no Ocidente, mas, no budismo, a mandala, que significa círculo, é um padrão geométrico que representa o universo e a sabedoria.
Estrela de Davi: Símbolo da identidade e da religião judaica, a Estrela de Davi é um hexagrama, ou dois triângulos equiláteros unidos entre si. Apareceu como um motivo decorativo em sinagogas do século IV e em igrejas cristãs na região da Galileia.

Foice e Martelo: Símbolo destinado a representar a solidariedade proletária e a união entre trabalhadores agrícolas e industriais, foi adotado pela primeira vez durante a Revolução Russa. O martelo representa os trabalhadores urbanos e a foice representa os camponeses.
Estrela e a lua crescente: A estrela e o crescente são usados em vários contextos históricos, inclusive como símbolo do Império Otomano. Hoje, são amplamente reconhecidos como o símbolo do Islamismo.
Olho da Providência: Muitas vezes mal usado como insígnia de controle e vigilância, este símbolo de Deus representa vistas espirituais e conhecimento superior. Acredita-se que o olho que tudo vê tenha se originado no antigo Egito. Fato curioso: ele está retratado na nota de um dólar dos EUA.
Yggdrasill, Árvore da VidaSímbolo de vida eterna, energia e renovação, a árvore da vida pode ter se originado na Ásia Central, sendo depois absorvida por outras culturas. É retratada em várias religiões e filosofias, como a mitologia escandinava e o xamanismo Altai.
Dragões: Um dos símbolos mais reverenciados na cultura asiática, o dragão representa força, poder, sabedoria, sorte e magia.
Águia Bicéfala: Originária da Idade do Bronze, a águia de duas cabeças é usada dentro do conceito de império. Do século XIII em diante, tem sido empregada pelo Sacro Império Romano-Germânico e também pela Sérvia, Albânia e Rússia.
Fênix: Representando universalmente o renascimento, ressurreição e imortalidade, o lendário "pássaro de fogo" está ligado à adoração do deus sol asteca, Huitzilopochtli.
Círculo: Observado na Lua e no Sol, o círculo simples é conhecido desde antes do início da história registrada. Na matemática, o estudo do círculo ajudou a inspirar o desenvolvimento da geometria, da astronomia e do cálculo.
Coruja: Vista como um símbolo em muitas culturas, a popularidade histórica da coruja se deve, em grande parte, ao fato de que o animal sempre acompanhou Atena, a deusa grega do aprendizado. Portanto, a coruja é altamente associada a lições, inteligência e sabedoria.
Esquadro e Compasso: Esse é o símbolo mais reconhecível da Maçonaria. Tanto o esquadro quanto o compasso são ferramentas de arquitetura e são usados em rituais maçônicos como emblemas para lições simbólicas.


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Lucy, nossa mais antiga ancestral

Podemos ter só 47 ossos do total de 207 que faziam parte do esqueleto dessa figura incrível chamada Lucy, o Australopithecus afarensi de 3,18 milhões de anos. Mas, esses ossos já renderam descobertas incríveis — e até algumas polêmicas — que ajudaram a entender a evolução humana. A última delas, inclusive, veio direto da Universidade de Cambridge!
Recentemente, a então pesquisadora Ashleigh Wiseman criou uma versão digital em 3D do tecido macio de nossa ancestral. Ao recriar os músculos da perna e da pelve, as imagens confirmam a teoria de que esse hominídeo, além de adorar escalar em árvores, andava de pé! Continue essa leitura e descubra mais sobre o novo segredo revelado da "vovó" Lucy!
Começando com ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas de humanos para descobrir como os músculos funcionavam, Wiseman embarcou em uma aventura virtual reconstruindo os ossos e articulações de Lucy. E, para juntar todas as peças do quebra-cabeça, ela investigou até mesmo as marcas musculares nos ossos.
O modelo resultante revelou que a nossa "parente" mais antiga tinha habilidades incríveis: conseguia andar de forma ereta, e suas pernas eram tão musculosas que garantiam uma total adaptação ao estilo de vida meio-terrestre, meio-arbóreo. Os pesquisadores acreditam que toda essa força nas pernas — representando 74% do peso total, enquanto nós, humanos, temos apenas 50% — permitia que o Australopithecus afarensis explorasse tanto a terra firme quanto as árvores. Uma verdadeira aventureira do mundo animal!
Para Wiseman, a habilidade de Lucy de andar ereta só poderia ser desvendada reconstruindo o caminho e o espaço que um músculo ocupa dentro do corpo. "Atualmente, somos os únicos animais que conseguem ficar de pé com os joelhos retos. Os músculos de Lucy indicam que ela era tão boa no bipedalismo quanto nós, e talvez também se sentisse em casa nas árvores. Lucy provavelmente caminhava e se movia de um jeito que não vemos em nenhuma espécie viva hoje", explica a arqueóloga em nota oficial.
Em 1974, o paleoantropólogo norte-americano Donald Johanson encontrou os ossos de Lucy em Hadar, na Etiópia. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que ela pertencia ao gênero Homo. Porém, quatro anos depois, a espécie recebeu a sua própria classificação como AL 288-1. Desde então, os pesquisadores conseguiram juntar as peças e descobriram que o Australopithecus afarensis, uma espécie incrivelmente bem-sucedida, viveu por cerca de 900 mil anos, entre 3,9 e 2,8 milhões de anos atrás.
Batizada em homenagem à música Lucy In the Sky with Diamonds, dos Beatles, análises ósseas revelaram que Lucy provavelmente era uma jovem adulta, graças a um dente do siso nascendo e alguns ossos se fundindo. E olha só — ela tinha por volta de 1,5 metro de altura!
Apesar de muitos debates sobre como ela caminhava, esse novo estudo revela detalhes das articulações dos joelhos e dos músculos que fortalecem a teoria mais popular: Lucy andava em pé — nada de se arrastar ou caminhar apoiada nas mãos —, e ainda tinha habilidades físicas para se aventurar nas árvores. "O Australopithecus afarensis provavelmente explorava áreas de florestas abertas e matagais na África Oriental há uns três ou quatro milhões de anos", conta Wiseman.
Além de descobrir a idade dos fósseis, agora também podemos investigar os movimentos específicos desses antigos seres humanos. Isso nos dá um panorama completo de como, três milhões de anos depois, nós, os Homo sapiens, aparecemos e conquistamos o mundo. E assim, seguimos desvendando os mistérios do passado e entendendo cada vez melhor como nos tornamos os seres humanos que somos hoje. A evolução é realmente uma história incrível!

sábado, 5 de agosto de 2023

O problema da canção Como nossos pais em uma propaganda da Wolksvagen


Para quem não sabe, a Wolksvagen nasceu na Alemanha nazista. Um dos presidentes da sede no Brasil foi filiado ao partido nazista. Inclusive o fusca foi inventado por pedido do próprio Adolf Hitler. Sendo que uma fábrica tcheca denunciou que o design teria sido roubado deles. Fazendo a empresa alemã pagar um valor extrajudicial, um "cala boca". Talvez, pelo sucesso do carro, muitos ignoram que isso foi a criação de um dos piores seres durante a Segunda Guerra Mundial.
Servindo até mesmo como polícia voluntária também na ditadura brasileira (1964 a 1985), para serem torturados no DOPS e chamando a polícia para espancar grevista.
Ela foi denunciada por ex-funcionários e familiares como apoiadora da ditadura no Brasil. Até mesmo um relatório independente solicitado pela empresa demonstrou isso. Com algumas das prisões ocorrendo dentro da empresa, com um relato de funcionário sendo torturado por lá mesmo. Além de financiamento e disponibilização de veículo para a repressão, fornecimento de dossiês detalhados aos militares sobre funcionários "subversivos", detenção ilícita dentro das dependências da empresa e até ocultação de paradeiro de presos políticos a familiares.
Lembrando que a montadora - até mesmo no relatório isso aparece - se uniu ao regime por vontade própria. Sem pressão ou forçada a isso. 
E então chega o problema do vídeo. Mesmo que a família tenha permitido, inclusive com Maria Rita, filha de Elis Regina, seja parte desse comercial, devemos nos lembrar como ela pensava. Elis sempre foi uma grande crítica da ditadura militar. Nem só pelo uso da imagem, mas até pela letra da música.
Vamos deixar claro o impacto de usar Como Nossos Pais em um comercial da fábrica. Ela é uma música trágica. Sendo escrita durante a ditadura militar, que denuncia como continuamos repetindo os erros das gerações passadas. E ainda mantemos o medo desses inimigos no poder.
Repetir é a tragédia, de quem nunca renuncia ao gozo para quebrar velhos padrões e vivendo uma vida bizarra.
Não por acaso, o comercial pula três estrofes da música:

Por isso, cuidado meu bem / Há perigo na esquina / Eles venceram e o sinal está fechado para nós / Que somos jovens
Para abraçar seu irmão / E beijar sua menina na rua / É que se fez o seu braço / O seu lábio e a sua voz
Já faz tempo, eu vi você na rua / Cabelo ao vento, gente jovem reunida / Na parede da memória / Essa lembrança é o quadro que dói mais

Isso não tem a ver com o fato de usar uma tecnologia como a elétrica para um novo carro. Afinal, isso é benéfico. Mas a hipocrisia nesse ponto, se torna algo muito grave.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

O que sabemos sobre os vikings


Entre 800 e 1066 d.C., os vikings ficaram famosos por navegar longas distâncias de sua terras natais para invadir e saquear outros reinos. Mas esses guerreiros marítimos nórdicos faziam muito mais do que isso. Eles negociavam pela Europa e viajavam até o Mediterrâneo, Norte da África, Oriente Médio e América do Norte. Os Vikings também deixaram sua marca linguística nas línguas escandinavas de hoje, bem como no inglês.
Os vikings surgiram, provavelmente, na Escandinávia, mas viajaram para lugares como o atual Iraque e para a América do Norte. Seus descendentes podem ser encontrados por toda a Europa. Por exemplo, os normandos no norte da França eram descendentes de Vikings.
Viking significa "ataque pirata". A expressão vem da antiga língua nórdica que era falada em toda a Escandinávia durante a Era Viking.
Os Vikings podem ter ficado famosos por seus saques, mas, na verdade, muitos viajavam pacificamente para se estabelecer em outros países ou para trocar mercadorias que pudessem levar de volta para casa.
Não há evidências de que os Vikings usavam capacetes com chifres. Isso tomou conta da cultura popular, mas, na verdade, foi uma criação do figurinista Carl Emil Doepler para uma produção de 1876 do ciclo de quatro óperas épicas 'Der Ring des Nibelungen', do compositor alemão Richard  Wagner.
Embora Cristóvão Colombo normalmente receba os créditos por ser o primeiro europeu a "descobrir" as Américas, o explorador Viking Leif Erikson chegou na América do Norte 500 anos antes.
Os Vikings praticavam o paganismo nórdico. Seus principais deuses eram Odin e Thor. Eles acreditavam que se morressem em batalha, Odin poderia escolher levá-los para Valhalla, a versão deles de céu.
Muito de seu idioma original perdura até hoje no inglês. Por exemplo, thursday (quinta-feira) é em homenagem ao deus nórdico Thor, famoso por seu martelo. Wednesday parece ser uma palavra sem relação com os vikings, entretanto, não é bem por aí. Odin também é chamado de Wotan ou Woten, e portanto, seu dia dedicado é Quarta-feira. Na língua inglesa, o único dia da semana sem nome de um deus nórdico é sábado (saturday), que leva o nome do deus romano Saturno.
Quanto aos navios, eles eram mais conhecidos por sua famosa embarcação, a langskip, também chamada de dracar. Esse tipo de navio foi adotado por muitas outras culturas e influenciou a construção naval por séculos.
Vikings comiam duas vezes por dia, com sua primeira refeição servida aproximadamente uma hora depois de acordarem. Era efetivamente o café da manhã, mas conhecido como dagmal entre os vikings. Sua segunda refeição, o nattmal, era servida à noite. Eles consumiam principalmente frutos do mar, mas também animais como cavalos e bois, e comiam pão e aveia.
Após a morte, vikings e guerreiros nascidos nobres eram frequentemente colocados para descansar em navios, cercados por armas, bens valiosos e, às vezes, até mesmo escravos sacrificados. Acreditava-se que a embarcação os levaria para a vida após a morte.
O artesanato na fabricação de espadas fazia dessas armas bens extremamente caros e, por isso, provavelmente era o item mais valioso que um Viking possuía.
Mesmo as mulheres Vikings se casando jovens e tendo que cuidar da casa, elas ainda tinham mais liberdade do que outras mulheres daquela época. Desde que não fossem escravas, as mulheres poderiam herdar bens, pedir o divórcio e recuperar seus dotes se seus casamentos terminassem.
Vikings não reconheciam outros vikings. O termo simplesmente se referia a todos os escandinavos que participassem de expedições ao exterior. Quando eles não causavam estragos em terras estrangeiras, provavelmente lutavam entre si.
O último grande rei viking, Harald Hardrada, foi à Inglaterra para desafiar o então rei, Haroldo II, pelo trono inglês. O rei viking foi derrotado e morto na Batalha de Stamford Bridge.
O ano de 1066, quando Harald Hardrada foi morto, é frequentemente considerado como o ano em que a Era Viking chegou ao fim. Nessa época, o Cristianismo havia se espalhado e mudado a sociedade escandinava.
Invernos amargos e fiordes congelados não impediram os vikings de terem sua comida favorita: peixes. Durante os meses mais quentes, eles penduravam e deixavam os peixes secarem para comerem depois.
Conhecidos como thralls, escravos eram capturados em outros países pelos vikings durante seus ataques. Thralls realizavam tarefas domésticas e forneciam mão-de-obra para projetos de construção em larga escala.
A grande maioria dos homens vikings semeavam cevada, centeio e aveia. Eles também criavam gado, cabras, suínos e ovelhas em suas pequenas fazendas, que forneciam alimentos suficientes para sustentar uma família.
A Groenlândia foi descoberta pelos vikings séculos antes dos inuítes chegarem. No entanto, quando os inuítes chegaram por lá, eles atacaram e terminaram com os assentamentos nórdicos.
Os vikings usavam o alfabeto rúnico, mas ele era geralmente usado de forma ritual, como em lápides, marcadores de propriedade e identificadores de lugares importantes. Foi só quando a Igreja Católica introduziu o alfabeto romano que a escrita se tornou comum.
Vikings só conheciam o mel como adoçante, que eles usavam para várias coisas, mas principalmente para fazer uma bebida alcoólica forte chamada hidromel.
Já deve ter ouvido falar do termo berserk, furioso. Se origina neles, esse termo. Estes guerreiros entravam em batalha com uma raiva quase sem sentido, o que fazia com que eles sofressem lesões sem desmoronar com o choque e a dor. Historiadores acreditam que os berserkers alcançavam tal estado através do uso de cogumelos alucinógenos.
Eles exploraram uma região que hoje conhecemos como Bielorrússia, Ucrânia e Rússia Ocidental. Os vikings também navegaram pelos rios Volga e Don e chegaram aos Mares Negro e Cáspio.
Sem querer, os vikings foram pioneiros ecológicos quando se tratava de suas casas. As famílias viviam em casas longas que tinham telhados de grama para ajudar a manter o calor.
Baseadas em tradições orais, essas histórias, que foram escritas principalmente na Islândia, são os únicos registros escritos sobre os vikings. As narrativas eram geralmente realistas e baseadas em eventos e figuras reais, mas, muitas vezes, bastante romantizadas.
Uma forma de confirmar o ideal de beleza da cultura é o fato de que vikings morenos, geralmente homens, usavam um sabonete forte com um alto teor de hidróxido de potássio para clarear os cabelos. Em algumas regiões, as barbas também eram clareadas.
Os escandinavos desenvolveram esquis primitivos há pelo menos 6.000 anos, embora os antigos russos possam tê-los inventado ainda mais cedo. Vikings até adoravam um deus do esqui: Ullr.
Os vikings recolhiam uma espécie de fungo da casca de árvores e ferviam isso por vários dias junto com xixi. O nitrato de sódio encontrado no xixi permitia que o material ardesse sem chama e lentamente em vez de queimar, o que mantinha o fogo forte mesmo em movimento.
Ao contrário da crença popular, vikings tomavam banho uma vez por semana e desfrutavam de mergulhos em fontes termais naturais e lagos. Escavações de sítios Vikings também encontraram pinças, lâminas de barbear, pentes e limpadores de ouvido feitos de ossos de animais.
Os vikings deixaram uma série de palavras como herança para a língua inglesa moderna, como axle (eixo), raft (jangada), plow (arado) e window (janela). Línguas suecas, norueguesas, dinamarquesas e islandesas, todas descendem da língua nórdica.