sábado, 25 de maio de 2024

LGBTQIAPN+: conheça o significado da sigla

L de Lésbica: Termo utilizado para representar mulheres que são atraída afetiva ou sexualmente por outras mulheres, cisgênero ou transexuais.
G de Gay: São conhecidos como gays os homens (cis ou trans) atraídos afetiva ou sexualmente por outros homens, também cisgênero ou transexuais.
B de Bissexual: Pessoas que se relaciona afetiva ou sexualmente com pessoas de ambos os sexos e gêneros.
São a mesma pessoa
T de Transexuais ou Pessoas Trans: A letra "T" engloba as pessoas travestis, transexuais e transgênero. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) define como transgênero as pessoas que transitam entre os gêneros. Transexual são aqueles que possuem uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. E travesti é uma construção de gênero feminino, oposta ao sexo biológico.
Q de Queer: O termo é utilizado para caracterizar uma abrangência maior aos termos lésbica, gay e bissexual.
I de Intersexual: Se refere a uma variedade de condições com que uma pessoa nasce, apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se ajusta às definições típicas do feminino ou do masculino. Anteriormente as pessoas intersexo eram conhecidas como hermafrodita, porém o termo pode ser tratado como depreciativo.
A de Assexual: É um indivíduo que não sente atração sexual por nenhum sexo ou gênero.
P de Pansexual: Pessoas pansexuais não consideram o conceito de binariedade, dessas forma podem desenvolver atração física e se relacionar com pessoas, independente da identidade de gênero ou sexo biológico.
N de Não-Binário: Pessoas que não se identificam totalmente com o gênero feminino ou masculino, podendo ter uma identidade de gênero fluída.
+: O símbolo de "mais" é utilizado para simbolizar outras orientações sexuais, identidade e expressões de gênero que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, e não estão representadas nas letras anteriores.
A atual bandeira: A tradicional Bandeira do Orgulho LGBT com as cores do arco-íris foi criado por Gilbert Baker em 1978, para o Dia da Liberdade Gay de São Francisco. Em dezembro de 2022, durante a Vigésima Sétima Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Copacabana, a bandeira ganhou uma nova versão, incluindo às cores trans, intersexo e da luta antirracista.

sábado, 4 de maio de 2024

(História da música) A história da música Bella Ciao

Hoje em dia, muito se fala que diversas mídias não deveriam envolver política. Os games, os filmes, seriados e quadrinhos. Há muita gente falando que X-Men, nunca falou sobre racismo, visto que trata sobre questões análogas a luta dos Direitos Civis nos Estados Unidos desde muito cedo. Ou que Fallout, não é uma crítica as grandes empresas, já que os games, assim como a série, tratam de conglomerados que para lucrar, precisam matar mais e mais.
E na música não é diferente.
“Bella ciao” foi adotada como um hino de resistência no século XX. Principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Itália, se encontrava sob domínio dos fascistas. Enquanto os outros países da Europa, também amargavam o domínio nazi-fascista em seus territórios. Com um regime totalitarista e um culto ao passado.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a canção se tornou um hino anti-fascista e de liberdade.
Entretanto, ninguém tem certeza de sua origem. É aquele tipo de canção que passa de geração em geração, como uma forma de registro oral e imaterial. Mas sua origem mais provável seria, uma canção folclórica de origem iídiche. Linguagem germânica das comunidades judaicas da Europa central e oriental. Ela era baseada no alto-alemão do século XIV, com acréscimo de elementos hebraicos e eslavos.
A canção, chamada “Oi oi di Koilen” pode ter sido difundida principalmente entres os anarquistas e antifascistas, da Itália. E isso foi catalisado e difundido de outro modo pelo mundo. Segundo o historiador italiano, Cesare Bermani, foi no Primeiro Festival da Juventude dos Estudantes que milhares de delegados italianos, cantaram a Bella ciao.
A música seguiu sendo muito elogiada e traduzida em diversos países, até os dias de hoje. Após aparecer na série La Casa de Papel, ela perdeu uma parte de seu sentido, mas pegou muita popularidade. Com novas versões da canção surgindo. Ao ponto de aqui no Brasil, ter um funk proibidão.
Apesar de tudo, ela sobreviveu aos diversos ditadores do século XX. Tanto que foi cantada por mulheres que lutam contra o governo opressor do Irã.
Não existe algo melhor que a arte, para representar nossos valores pessoais e nos mostrar como que tipo de cidadãos somos, perante a sociedade.