Além dos ainu, outro grupo de indígenas, se podemos chamar assim no Japão, eram os emishis. Os bárbaros japoneses, como ficaram denominados pelos ditos civilizados influenciados pelos europeus. Notem aqui a interferência do imperialismo nas comunidades asiáticas.
Podemos notar que no filme A Princesa Mononoke (Mononoke Hime) do Estúdio Ghibli, o jovem Ashitaka, que é o príncipe da tribo indígena Emishi.
Os emishi, assim como os yamato e os ainu era um grupo étnico no Japão. Eles habitavam na região norte, Michinoku. Eram descritos como barbudos, peludos e tatuados. Por isso, e outras coisas, tratados como bárbaros selvagens pelos japoneses do império. Seu modo de vida era seminômade. Ou seja, era baseada na caça, coleta e agricultura familiar. Mudavam o locai de suas cabanas de acordo com as estações do ano.
O seu destaque vai para as habilidades e estratégias de combate. Sendo exímios guerreiros no combate, em especial no arco e flecha montados a cavalo. A tática consistia em atacar, para derrubar os inimigos, e assim, fugir rapidamente.
O império japonês deve muita dificuldade para derrotar os ditos bárbaros. Assim como os romanos tiveram que lidar com muitos percalços com os germânicos e hunos. Mas quando finalmente os soldados japoneses derrotaram os emishis, esses guerreiros selvagens se dividiram. A maioria se aliou ao império, como aconteceu com muitos povos na Roma antiga, integrando a classe guerreira também. Já a outra parte migrou para Hokkaido. E eles tiveram dividir espaço com outros grupos étnicos. O que causaria conflitos.
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