Espalhadas pela burguesia há quase dois séculos, como um fanatismo feito especialmente para chocar, assustar e manter tudo como está - e que, mesmo desmentidas milhares de vezes - a direita insiste em repetir (e continuam sendo mais repetidas as mídias sociais e internet).
Vão acabar com toda a propriedade, além de tomar itens como carros e casas: Ideias comunistas querem acabar com a propriedade privada dos meios de produção, como fábricas, bancos e latifúndios. Seria coletivizar apenas a propriedade privada burguesa, ou seja, aquela que gera exploração do trabalho alheio. Os bens pessoais, como roupas, celular, carro, moradia ou utensílios não estão (nem nunca estiveram) em questão.
Querer igualar todos a força e acabar com sua individualidade: No socialismo e comunismo, a igualdade é em direitos e oportunidades, não em uniformidade. Cada pessoa mantém a liberdade de ser quem se é e de se expressar do seu jeito. Acreditasse que a verdadeira individualidade só floresce quando a gente não precisa lutar para sobreviver. Não se ataca a individualidade, mas o individualismo: a lógica egoísta da competição e da exploração que alimenta desigualdade.
Todos ganhando o mesmo salário: Não. Os salários variam conforme o trabalho de cada um, mas o que importa é que todos terão um salário suficiente para viver com dignidade. Ninguém ficará rico explorando o trabalho dos outros, e, assim, o trabalhador receberá o seu salário inteiro, sem que o patrão roube parte dele para enriquecer às suas custas.
Todos ganhando o mesmo salário: Não. Os salários variam conforme o trabalho de cada um, mas o que importa é que todos terão um salário suficiente para viver com dignidade. Ninguém ficará rico explorando o trabalho dos outros, e, assim, o trabalhador receberá o seu salário inteiro, sem que o patrão roube parte dele para enriquecer às suas custas.
Ninguém vai querer trabalhar: "Quem não trabalha não come", já dizia a Constituição da URSS. Todos que têm capacidade física e mental para trabalhar devem contribuir para a sociedade. Hoje, no capitalismo, quem realmente trabalha sustenta uma classe burguesa que além de não trabalhar vive no luxo, aproveitando as riquezas roubadas do esforço dos trabalhadores.
Acabará a instituição família: O comunismo não é contra os laço afetivos ou o cuidado, esses são parte do que nos torna humanos e sempre existirão. O que criticamos é a família burguesa tradicional, marcada pela propriedade, herança, dominação, pela subjugação da mulher e pela violência contra a criança. Nele, se quer uma sociedade onde todas as formas de família sejam livres, respeitadas e baseadas no afeto, não na opressão.
Será proibida a religião: O que se crítica é o uso da religião como ferramenta de controle, que justifica a exploração do sistema capitalista e mantém o povo resignado diante da desigualdade. A fé pessoal não é um alvo, o problema são as instituições religiosas que sustentam o sistema opressor e reforçam o status quo. Enquanto o povo sofre, é dito para aceitar tudo calado, sem questionar ou se revoltar em nome de uma recompensa na vida após a morte que podem não vir.
Só lembrando que na Rússia, uma das principais religiões é o cristianismo ortodoxo e na China, as pessoas podem propagar sua fé, sem problemas, desde que respeitadas as regras.
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