sábado, 7 de junho de 2025

A noite que durou 20 anos (na verdade, não)

"No início da Idade Média, por volta do ano 536 d.C., ocorreu um dos eventos mais estranhos da história: uma longa noite que durou quase 20 anos.​
​Na época, em várias partes da Europa e da Ásia, o Sol brilhava por apenas cerca de 4 horas por dia, mas com uma intensidade comparável à da Lua, emitindo uma luz azulada e sem calor. Historiadores chineses descreveram o fenômeno como um "eclipse perpétuo", enquanto na Europa, muitos acreditavam que o fim do mundo havia chegado.​
​No hemisfério norte, as temperaturas caíram entre 2 e 3 graus, causando verões extremamente frios e destruindo colheitas. A fome se espalhou por Europa, Ásia e Oriente Médio. Na China, nevou no verão, e os registros históricos da Irlanda relatam que "não houve pão entre os anos de 536 e 539".​
Como se não bastasse, a peste bubônica devastou o Império Bizantino. Por tudo isso, alguns historiadores consideram esse período o pior da história para se estar vivo. Finalmente, a escuridão começou a diminuir por volta do ano 555 d.C.​
​Atualmente, especialistas acreditam que esse fenômeno foi causado por uma série de erupções vulcânicas submarinas próximas ao Equador. Essas erupções liberaram grandes quantidades de sedimentos ricos em cálcio e microorganismos marinhos que permaneceram na atmosfera por quase duas décadas, mergulhando a Terra em uma noite que parecia interminável."

O texto original é do History (logo, tem exageros), o mais certo seria dizer que durou 18 meses, e não era uma noite eterna, e sim que os dias tinham cerca de 4h de iluminação, e mesmo assim seria como a luz de uma lua cheia a noite, pálida. 

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