Kate Bush é um daqueles raros casos de genialidade pura que transcende gerações. Com apenas 19 anos, ela se tornou a primeira artista feminina a alcançar o topo das paradas britânicas com uma música escrita por ela mesma – Wuthering Heights, uma canção etérea e intensa, inspirada por uma única noite de leitura do clássico de Emily Brontë. Mas sua ascensão não aconteceu por acaso: antes da fama, foi David Gilmour, do Pink Floyd, quem descobriu seu talento e financiou pessoalmente sua primeira demo, tornando possível que o mundo conhecesse sua voz única e inconfundível.
Kate sempre esteve à frente do seu tempo, criando um som e uma estética que ninguém mais ousava explorar. Ela foi pioneira do art pop, dirigiu seus próprios videoclipes antes mesmo da MTV surgir e experimentou o Fairlight CMI, um dos primeiros sintetizadores digitais, muito antes da música eletrônica se tornar mainstream. Sua influência é imensa, sendo citada como referência por artistas como Björk, Florence Welch e até Prince. Com o ressurgimento de Running Up That Hill graças a Stranger Things, uma nova geração teve a chance de descobrir sua magia, provando que Kate Bush não é apenas inovadora – ela é atemporal.
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