Clero, nobreza e Terceiro Estado: No modelo de sociedade que vem desde o feudalismo até a Revolução Francesa, os indivíduos eram divididos em três grupos distintos e com funções muito bem definidas. Raramente era possível migrar do núcleo mais pobre para os mais privilegiados.
A sociedade dos proprietários: O fim da divisão entre os três poderes do século XVIII foi acompanhado do surgimento de um novo tipo de poder: o proprietarismo. Nesse cenário, as classes mais pobres ficavam reféns do pagamento de aluguéis e taxas àqueles que se tornaram proprietários de terras e bens.
Regimes escravocratas: A forma mais extrema de desigualdade era o eixo das sociedades escravocratas. Datado desde a época antes de Cristo, esse tipo de regime provocou segregações que persistiram culturalmente através dos séculos e que até hoje são vetores de desigualdade social.
O mundo das colônias: A sociedade colonial dividiu o mundo entre dominadores e dominados. Em alguns casos, a imigração foi incentivada para a construção de novas cidades (especialmente quando acabou a escravidão). Em outros, estimulava-se a subtração de recursos Até hoje, os locais que foram colônias de exploração enfrentam dificuldades para se recuperar economicamente.
Desigualdade nos tempos contemporâneos: As segregações sociais e econômicas impactam diretamente as oportunidades dadas a cada indivíduo. Ideias divulgadas atualmente, como a de meritocracia, são pouco inclusivas porque não levam em consideração as limitações enfrentadas pelas classes mais pobres, confrontadas pelos constantes privilégios dos grupos mais ricos.
Como podemos notar através do que vimos, a desigualdade social sempre existiu. Então isso independe de época ou sistema social. Na verdade, a desigualdade também não é econômica ou tecnológica: é ideológica e política.
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