Entretanto a questão de educação de cada uma das poléis (plural de pólis, as cidades-Estado da Grécia Antiga) era diferente.
Esparta: Os meninos espartanos eram retirados do seio da família aos 7 anos e deveriam aprender a lutar, matar e roubar. Tudo para estarem prontos contra qualquer eventual inimigo da cidade-Estado. Defender a cidade acima de tudo era a meta dos líderes do lugar, e para isso, deveriam ter soldados experientes. Pois todos eram bem treinados.
Note que as mulheres espartanas até eram bem tratadas nesse ponto, pois poderiam aprender a se defender, fazer exercícios físicos como dito. Mas isso tudo, para criar filhos e assim gerar novos soldados para Esparta.
Sem contar que se uma criança nascesse e se fosse considerada frágil ou com algum defeito físico, ela seria jogada de um penhasco. Pois não estaria apta a ser uma mulher útil para gerar soldados ou de ser um soldado resistente para as batalhas.
Quando uma criança nascia, os pais não tinham direito de criá-la: deviam levá-la a um lugar chamado Lesche. Lá os ançiãos da tribo examinavam o bebê. Se o achavam bem encorporado e robusto, eles o deixavam. Se era malnascido e defeituoso, jogavam-no no abismo.
Plutarco
Atenas: A educação dentro de Atenas era algo mais preparado. Ela era de modo privado. Pois quem podia colocava seus filhos em escolas privadas. A partir dos 7 anos de idades.
E ainda contratava pedagogos para acompanhar os estudos das crianças. Essas pessoas eram responsáveis por ajudar nas tarefas e a estudar em casa o que foi ensinado nas escolas.
Os atenienses valorizavam a educação do espírito, acima da do físico (poesia, música e teatro por exemplo). Ainda assim não descuidavam do corpo, ainda que só os meninos ricos tinham acesso a formação completa.
Os atenienses valorizavam a educação do espírito, acima da do físico (poesia, música e teatro por exemplo). Ainda assim não descuidavam do corpo, ainda que só os meninos ricos tinham acesso a formação completa.
Quando as meninas atenienses, elas não tinham ensino. Eram preparadas para ficar em casa, zelando pelos filhos, tecer, fiar e participar dos eventos religiosos. As mulheres mais pobres tinham que vender alguns produtos nas praças e outros métodos de lucrar.
Assim devemos pensar que todas as classes têm sua virtude própria como disse das mulheres o poeta: "Para uma mulher, o silêncio é fator de beleza, o que não é valido para um homem.
Assim devemos pensar que todas as classes têm sua virtude própria como disse das mulheres o poeta: "Para uma mulher, o silêncio é fator de beleza, o que não é valido para um homem.
Aristóteles
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