Para começar devemos ver a definição de cidadania do historiador Jaime Pinski:
Jaime Pinski |
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais.
PINSKI, Jaime. História da cidadania. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 9.
Um exemplo atual de direitos |
Os direitos que um cidadão possuí vem sendo construídos desde o século XVII, com base na atuação dos filósofos iluministas. Eles teriam dado os estímulos a movimentos e as revoluções que gradativamente limitaram os poderes do rei e ampliaram os direitos e possibilidade de atuação dos cidadãos.
Se podemos colocar nossas opiniões em redes sociais, expressar nossa felicidade ou tristeza na internet através de fotos, mandar mensagens (seja de modo virtual ou físico, organizar greves em defesa de uma situação ou contra uma prática, fazer passeatas e defender direitos trabalhistas, exigir ressarcimento em impostos caso sejam abusivos ou errados, denunciar autoridades que nos desrespeitam, lutar pelo seu direito de se defender devido a um crime (seja culpado ou não), nós devemos tudo isso ao iluminismo.
Esses direitos de cidadania variam muito dependendo do país ou de regiões dentro dele. Em alguns eles são mais ampliados e assegurados pelo governo e em outros eles são limitados.
Há ainda os países
Há ainda os países
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