A evolução da escrita dos povos antigos até os dias atuais |
Apesar da escrita ser usada tanto para o registro da história de um povo e para elaborar leis, ela inicialmente não foi usada para isso. Ela foi usada basicamente para o registro de alimentos, em seguida de planejamentos e grandes obras. Então notamos como as pessoas ainda não valorizavam os registros. Isso facilitaria a passagem do conhecimento de uma pessoa para outra, mesmo que ainda não soubesse disso boa parte da população.
Ainda assim, ainda existiam entre eles aqueles que não obedeciam regras. Depois que as cidades começaram a criar um sistema de vida, como a criação de impostos e um governo, alguns indivíduos não obedeciam as leis estabelecidas naquela sociedade. Essas infrações causaram a necessidade da criação de quem aplicasse uma punição, criando a ideia de "justiça" e "aparelho judiciário". O objetivo desse sistema era fazer com que o população obedecesse as decisões do governante.
A figura do mítico Gilgamesh |
Os governantes (que depois se chamariam reis, faraós, entre outros nomes dependendo da civilização da qual estamos falando) normalmente privilegiavam grupos específicos, mais próximos desses lideres. Ou seja, esses privilegiados teriam mais posses.
Apesar da imagem parecer mais com homens da pré-história, a imagem ilustra bem essa ideia de propriedade na antiguidade |
Grupos de historiadores e arqueólogos acreditam que as primeiras comunidades não tinham noção de propriedade. Tudo era de todos, as tarefas e bens produzidos eram divididos de forma igual entre todos.
A medida que esses grupos, essas cidades, aumentavam e aprimoravam suas técnicas de produção, a seu conhecimento sobre as tarefas e o poder dos líderes também aumentavam. Durante esse processo de aperfeiçoamentos os governantes - ou grupos ligados a esses governantes - foram se declarando possuidores das terras e instrumentos de produção. Surgia assim a noção de propriedade. Quem controlasse a propriedade controlava como produzir. Assim quem não detinha essas terras tinha que se submeter às regras do donos das terras em que iriam trabalhar.
Com o surgimento das propriedade de terras nas mãos de uma parcela pequena da população, aumentava a diferenciação social nas cidades. Esses donos de terras seriam conhecidos como "nobres", quase sempre ligados ao rei. A estrutura social menos desigual nas aldeias estava desaparecendo.
Os grupos sem propriedades mas com o pode de mão-de-obra (agricultores e pecuaristas, entre outros) tinham menor poder social. Quase sempre servindo seus governantes e os donos de terra, construindo templos e palácios, canais de irrigação entre outras coisas da vontade dos líderes.
A divisão da sociedade seria definido dessa forma:
- Líderes e governantes = Reis e faraós, entre outros.
- Donos e proprietários de terra = Nobres
- Mão-de-obra = Agricultores e pecuaristas
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