Surge com o iluminismo um novo pensamento que vai se opor ao Antigo Regime. Ele será chamado de Liberalismo. Ele surge como uma nova série de propostas políticas, sociais e econômicas se opondo ao absolutismo, ao mercantilismo e ao tratamento social desse sistema. Isso influenciou toda a Europa e até mais além.
Entre os pensadores, nós tínhamos:
- John Locke;
- Montesquieu;
- Rousseau;
- Voltaire
John Locke:
Na Inglaterra da época de revoluções, John Locke ficou ao lado dos opositores do Rei Carlos II. Filósofo, quando foi exilado por essa oposição ao monarca ajudou a ascensão de Guilherme de Orange ao trono inglês e na assinatura na Declaração de Direitos.
Ele sempre foi um crítico dos governos absolutistas, falando que o poder político deveria ser exercido através do consentimento daqueles que governados. Ou seja, através de um bom termo, em especial para o povo.
E caso o líder não fosse digno, seria direito do povo retirar ele do poder.
A tolerância política e religiosa era outro ponto defendido por Locke. Acreditava que cada um tinha o direito de viver através de sua fé e suas convicções sociais e políticas. Independente de suas origens.
Ele é tratado como precursor do Iluminismo, influenciando pensadores de toda a Europa.
Ele é tratado como precursor do Iluminismo, influenciando pensadores de toda a Europa.
Montesquieu:
Filósofo francês do século XVIII, foi a Inglaterra para estudar como funcionava a estrutura política daquele país. Assim entenderia como a monarquia absolutista caiu e o que mantinha a estrutura política que a sucedeu.
Após estudar a estrutura inglesa de política ele elaborou a teoria da divisão de três poderes dentro do Estado: executiva (que executa as leis, administra o país, a parte mais política), legislativa (que elabora e aprova leis, faz as regras) e judiciária (que fiscaliza o cumprimento das leis e julga eventuais conflitos, "policia tudo", por assim.
Mas esses três poderes não poderiam ser controlados por uma única pessoa, como eram os governos absolutistas. E cada um desses três poderes fiscalizaria o outro, para ter equilíbrio entre os poderes.
Rousseau:
Jean-Jacques Rousseau, escritor suíço de língua francesa, aprofundou e até mesmo discordou de algumas ideias de Locke. Defendeu que a relação entre "governante-governado" deveria funcionar como um "contrato social". Nele, os governados atribuem poderes ao governante, desde que esse respeite seus direitos e bem-estar e assegure suas vidas.
E se um governante fosse um tirano e não cumprisse com esse "contrato", seria justo o povo instaurar uma rebelião para tirar ele do poder. Na verdade, nem seria uma rebelião, se aquilo fosse justo, pois o governante teria "quebrado esse contrato".
Ele era defensor do voto universal, ou seja, todos poderiam votar, sem que critérios econômicos excluíssem eles desse direito. Assim, a vontade geral seria o que decidiria as votações, não a vontade dos mais ricos.
Rousseau estaria ligado fortemente com um ideal de democracia.
Voltaire:
Escritor francês de origem nobre, publicou mais de cinquenta peças teatrais, sempre fazendo críticas morais, sátiras sociais, ataque aos costumes, leis e instituições. Essas peças não foram bem recebidas por Luis XV, rei da França, que enviou Voltaire ao menos duas vezes para a Bastilha.
Voltaire sempre foi um defensor ferrenho da liberdade de expressão, baseado nos textos de Locke. E através dela alcançaríamos o progresso. Sem contar que através da História a humanidade alcançaria um estágio melhor e mais avançado, alcançado novos patamares de desenvolvimento.
É creditado a ele a frase "Não acredito em nada do que fala, mas lutarei até a morte pelo seu direito de falar".
Até cogitou defender a monarquia, contudo que o poder dos reis fosse limitado por uma Constituição.
As ideias de Voltaire inspiraram os déspotas esclarecidos: governantes do século XVIII, que procuraram conciliar o regime absolutista com ideias do absolutismo. Esses governantes, influenciados por pensadores da época, fizeram reformas na economia, sociedade, política e religião onde governaram.
Mas esses três poderes não poderiam ser controlados por uma única pessoa, como eram os governos absolutistas. E cada um desses três poderes fiscalizaria o outro, para ter equilíbrio entre os poderes.
Rousseau:
Jean-Jacques Rousseau, escritor suíço de língua francesa, aprofundou e até mesmo discordou de algumas ideias de Locke. Defendeu que a relação entre "governante-governado" deveria funcionar como um "contrato social". Nele, os governados atribuem poderes ao governante, desde que esse respeite seus direitos e bem-estar e assegure suas vidas.
E se um governante fosse um tirano e não cumprisse com esse "contrato", seria justo o povo instaurar uma rebelião para tirar ele do poder. Na verdade, nem seria uma rebelião, se aquilo fosse justo, pois o governante teria "quebrado esse contrato".
Ele era defensor do voto universal, ou seja, todos poderiam votar, sem que critérios econômicos excluíssem eles desse direito. Assim, a vontade geral seria o que decidiria as votações, não a vontade dos mais ricos.
Rousseau estaria ligado fortemente com um ideal de democracia.
Voltaire:
Escritor francês de origem nobre, publicou mais de cinquenta peças teatrais, sempre fazendo críticas morais, sátiras sociais, ataque aos costumes, leis e instituições. Essas peças não foram bem recebidas por Luis XV, rei da França, que enviou Voltaire ao menos duas vezes para a Bastilha.
Voltaire sempre foi um defensor ferrenho da liberdade de expressão, baseado nos textos de Locke. E através dela alcançaríamos o progresso. Sem contar que através da História a humanidade alcançaria um estágio melhor e mais avançado, alcançado novos patamares de desenvolvimento.
É creditado a ele a frase "Não acredito em nada do que fala, mas lutarei até a morte pelo seu direito de falar".
Até cogitou defender a monarquia, contudo que o poder dos reis fosse limitado por uma Constituição.
As ideias de Voltaire inspiraram os déspotas esclarecidos: governantes do século XVIII, que procuraram conciliar o regime absolutista com ideias do absolutismo. Esses governantes, influenciados por pensadores da época, fizeram reformas na economia, sociedade, política e religião onde governaram.
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