domingo, 26 de abril de 2020

(Ciência em Séries) Paradoxo Temporal Ontológico

Muita gente não compreende o Paradoxo Temporal Ontológico (Bootstrap Paradox, em inglês). Apesar de Doctor Who sempre mexer com isso, talvez a primeira vez que tratou diretamente sobre isso de forma direta com o espectador foi no episódio quatro da nona temporada (Before the flood). 

Nele, o Doutor nos coloca em uma proposta científica no começo do episódio (que com certeza deve ter acontecido com ele, pois ele ama mexer na linha do tempo): 
O Doutor, coloca o personagem principal da sua hipótese é sobre  alguém que quer viajar no tempo:


  • Ele viaja no tempo para procurar e encontrar Ludwig Van Beethoven, pois era um grande fã do compositor e músico.
  • Parte então para a Alemanha do século 18, com as composições para autografar.
  • Mas não encontra Ludwig Van Beethoven, ninguém nunca ouviu falar dele.
  • Ele encontra com aquele que seria Beethoven, mas não estava inclinado para a música.
  • Ainda assim, para impedir que o mundo ficasse sem o músico, ele mostra ao jovem sas partituras que trouxe.
  • Ele as aprende e as copia. Além de publicar. Ele "torna-se Beethoven".
A grande questão é, se não existia um "Beethoven" antes, quem compôs músicas como a Quinta Sinfonia de Beethoven? 
Usando esse exemplo podemos entender isso usando um trecho do post no blog 2 + 2 = 5. Leiam:

"Neste ponto o leitor atento pode ser perguntar “De onde o barrete veio?”. A resposta não é tão simples como o questionamento. A principio pode parecer que ele foi gerado espontaneamente em algum momento, mas uma observação mais atenta me levou a crer que ele existiu antes dos acontecimentos da viagem, passando a fazer parte do loop após ele ter sido inciado. O tempo foi reescrito, uma linha do tempo prévia existiu aonde o barrete não fez a viagem e os acontecimentos envolvendo os personagens não haviam acontecido ainda. Foram as ações que então colocaram em movimento através do tempo o barrete, alterando a linha temporal anterior e criando uma nova."

Séries como Doctor Who, The Flash e até Dark tratam sobre essas ideias

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