Algumas regiões que eram autônomas, agora começaram a a pertencer a reinos. E gradativamente começaram a se submeter a regras de alcance nacional.
Com a fome, a peste, as revolta e a guerra, isso atingiu todos os grupos sociais da Europa, talvez o mais afetado foi a nobreza. Enquanto ela perdia poder econômico, a burguesia crescia nesse aspecto.
Diante desse momento crítico, muitos nobres tomaram empréstimos ou venderam suas terras para os burgueses. A parcela que manteve seus feudos, tiveram que dar certas concessões aos servos, diante das rebeliões anteriores e que poderiam voltar a acontecer. A nobreza saiu do século XIV mais fraca.
Embora a burguesia não tivesse muita tradição e prestígio social, aproveitou para enriquecer. E além de bens e dinheiros, ganhavam terras.
Mesmo saindo fortalecida das crises do século XIV, vários obstáculos surgiam para seus negócios.
Cada feudo tinha uma série de regras determinadas por um nobre. E taxas criadas por eles, era uma forma que os nobres encontraram para usufruir dos lucros do comércio. Assim, vemos aqui o pagamento de pedágio para entrar em um feudo, castelo ou passar uma ponte. Para negociar com os moradores (quase sempre servos) exigia que pagassem tributos.
E com o surgimento dos cambistas, notamos que cada região tinha sua moeda, o que acarretava em custo extra aos comerciantes com conversão de valores. E os pesos e medidas eram muito variados. A palavra "polegada" por exemplo vem de "polegar". No caso, a medida do dedo polegar do nobre da região. E isso também acontecia com os pés e os braços na hora de medir um objeto ou tecido. Ou seja, duas braças de tecido (uma das medidas usadas à época) podiam variar de feudo para feudo. Os pesos, tamanhos e valore variavam demais de local para local.
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