sexta-feira, 8 de maio de 2020

Iluminismo inspirando a independência dos EUA - Parte 2 (Oitavo Ano)

A Inglaterra tentou aumentar o controle sobre seus territórios na América. Para isso, criou estratégias de controle do comércio na colônia por meio de leis e impostos.

  • Lei do Açúcar (1764): todos os derivados da cana-de-açúcar, inclusive o rum, que não fossem das Antilhas britânicas teriam de pagar altas taxas para entrar nas Treze Colônias.
  • Lei do Selo (1765): todo os documentos impresso, como revistas, jornais e até baralhos comercializados nas colônias, deveriam ter um selo, que era vendido pelos ingleses.
  • Lei do Chá (1773): os produtores de chá das Treze Colônias ficaram impedidos de participar do comércio desse produto, pois a comercialização tornou-se monopólio da Companhia da Índias Orientais. Em 1774, os ingleses determinaram o fechamento do porto da cidade de Boston e a ocupação militar da cidade de Massachusetts, restringindo a liberdade política e administrativa das colônias, por meio da promulgação do conjunto de medidas que ficaram conhecidas como Leis Intoleráveis.
As elites coloniais se revoltaram contra o controle da Inglaterra, exercendo o "legítimo direito de rebelião contra a tirania", unindo exércitos e foram a guerra contra a metrópole.
Lideradas por George Washington, as tropas das colônias derrotaram os ingleses. Não é a toa que tempos depois, Washington se tornaria o primeiro presidente dos Estados Unidos. Lembrando que apesar de ter conseguido sua independência de forma bem autônoma, até tiveram apoio das tropas francesas (a França tinha interesse em enfraquecer sua rival, a Inglaterra).
No dia 4 de julho de 1776, foi declarada a formal da Independência, preparada por um comitê de cinco membros e redigida por um importante articulador, Thomas Jefferson.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos é um documento totalmente baseado nos princípios iluministas. E essa independência das Treze Colônias inglesas fez nascer os Estados Unidos da América, conferindo-lhes o estatuto de primeiro Estado independente das Américas.
Ainda assim, mesmo em 1787 quando aprovaram sua Constituição, os Estados Unidos afirmavam aos cidadãos à vida, à liberdade, a busca da felicidade, mas não eram todos que tinham esse direito. Não foram passados aos escravizados e aos seus descendentes. A escravidão foi mantida e até ampliada após a independência. Foi abolida apenas em 1863. Além disso, a discriminação continuou legalizada até a década de 1960, ou seja, pouco menos de 60 anos.
Outro grupo que não foi contemplado pelos direitos afirmados na Constituição norte-americana foi o de indígenas. Muitas vezes sendo vítimas de massacres por anos.

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