quarta-feira, 20 de maio de 2020

O crescimento comercial e urbano na Baixa Idade Média - Parte 1 (Sétimo Ano)



  • Como as cidades poderiam ser atacadas por exércitos e invasores, muitas tinham muralhas para sua defesa. a medida que as cidades cresciam, novas muralhas eram construídas. Formando vários "anéis" de moradia, comércio e artesanato. Só que esse crescimento era desordenado. No centro deles sempre existia uma igreja e um centro de administração. E nessas cidades feudais várias atividades se multiplicavam: festas religiosas e pagãs, espetáculos com artistas itinerantes, malabares, menestréis que cantavam sob a janela.
  • Para os nobres dos feudos que pagavam as mercadorias com moedas, eram vendidos  produtos mais sofisticados, como especiarias e perfumes. Já para os servos, os mercadores forneciam ferramentas e alguns alimentos em troca de produtos locais, que eram revendidos mais à frente. Entre os produtos que circulavam estavam grãos, vinhos, peixes, lã, peles, tintas, couros, animais, cordas, metais, madeira, velas temperos. O que faltava em uma região era trazido de outra.
  • Veneza e Gênova, ao sul e Flandres, ao norte, se comunicam por rotas marítimas que passavam pelo mar Báltico, mar do Norte e oceano Atlântico, contornando a península Ibérica e entrando no Mediterrâneo. Por terra se comunicavam pela Rota de Champagne. Essa rota se ligava a muitas outras da Europa, alcançando as rotas comerciais. Para evitar o risco de assaltos, os mercadores se organizavam em caravanas. 
  • Nos cruzamentos de estradas mais populares e movimentados, não demorou para surgirem feiras. Inicialmente eram locais de troca de produtos e de informações. Com o decorrer o tempo , elas ficaram maiores e se tornaram centros regionais de abastecimento. Assim, as pessoas não eram forçadas a ir para Flandres. Algumas feiras duravam só alguns meses por an, já outras o ano todo.

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