A crise financeira começou a causar a revolução do povo contra o rei Luís XVI.
Para vermos sobre isso é só notarmos o quão problemática é essa situação. Entre eles:
- o absolutismo abusivo dos rei franceses, junto com a economia cruel deles (o mercantilismo);
- gastos exagerados da Corte;
- elevada dívida externa, contraída, por exemplo, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-63) contra a Inglaterra;
- os membros do Terceiro Estado eram os únicos obrigados a pagar impostos;
- miséria do povo;
- manutenção dos privilégios feudais para o Primeiro e Segundo Estado
Tudo isso foi mais aprofundado pelas ideia iluministas, sobretudo do liberalismo político e econômico (que eram contra o absolutismo e o mercantilismo, respectivamente). Quase sempre impulsionado pela ambição da classe burguesa, que pertencia ao Terceiro Estado.
Em 1787, o rei pediu ao seu ministro Necker, que fizesse uma Assembléia de Notáveis. Assim, estenderia os impostos ao Primeiro e Segundo Estado. O que não deu certo, pois as outras duas classes se negam a dividir o peso que recaía dos impostos no Terceiro Estado.
Em 1789, é convocada uma Assembléia Geral ou Assembléia dos Estados Gerais, para tratar da questão tributária mais uma vez. Cada um dos três grupos estavam representados.
Contudo, a votação seria feita da seguinte maneira pela ideia da nobreza: cada um dos representantes dos Estados votaria (o que deixaria eles com a maioria dos votos a favor, sendo que seriam o Primeiro e Segundo Estados X o Primeiro Estado.)
Mas o Terceiro Estado, que era a maioria, queria que fosse por cabeça, individual: pois sabiam que teriam apoio de alguns padres e nobres.
Com o impasse dessa votação, o rei não determina uma solução. O Terceiro Estado se retira da sessão sobre protesto para as ruas para dar início ao processo armado da Revolução Francesa.
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