Convivência pacífica:
Nem sempre os contatos entre os cristãos e islâmicos foram violentos, pois algumas vezes eles se beneficiaram mutuamente. A península Ibérica se beneficiou tecnicamente da presença árabe, com o desenvolvimento da cartografia, da matemática, da filosofia, da astronomia, da química, da medicina, da literatura e arquitetura, assim como no comércio e indústrias. Os árabes introduziram no ocidente os algarismos hindus (hoje chamados de algarismos arábicos). Desenvolveram a álgebra e permitiram aos ocidentais que conhecessem Averróis (comentaristas de obras gregas) e Avicena (médico e filósofo).
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Fanatismo violento:
Porém, quando o fanatismo religioso dos cristãos europeus propagou sua fé através da força, muitos inocentes morreram. O rastro de dor e destruição foi causado pelas Cruzadas "em nome de Deus" e alimentado pela intolerância dos envolvidos das diferentes religiões. E isso não foi somente para os islâmicos: os judeus, mal vistos pela Europa, por não serem cristãos, também foram vítimas da perseguição dos cruzados. Tudo isso enquanto os cavaleiros cristãos iam em direção de Jerusalém e quando tomaram a cidade em 1099.
A intolerância continua ocorrendo nos dias de hoje. Todas as religiões têm grupos de pessoas fanáticas que se apegam de maneira radical aos seus princípios religiosos e, em nome deles, consideram justos quaisquer atitudes violentas ou preconceituosas contra quem não compartilha de sua "religião". Rotulando quem não é de usa fé como infiéis, até mesmo pessoas de sua religião que contrariem suas convicções. Não cultuar um deus, cultuar outro deus ou deuses, ou até mesmo deus de forma diferente e visto como algo errado.
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