Como pode ter acontecido o povoamento das Américas? (Sexto Ano)

Primeiro temos que entender o que significa hipótese nesse contexto. São probabilidades, os possíveis motivos e meios que fizeram o homem povoar a área das Américas. É necessário ter certeza através de analise e pesquisa sobre os fatos, procurando elementos científicos diversos para sustentar essa ideia. 

Entre as hipóteses temos:

1. Travessia do Estreito de Bering: O Estreito de Bering é a area marítima que separa os continentes asiático e americano. Seu ponto mais estreito tem 92 km de largura. Cerca de 15 mil anos atrás, durante a última glaciação, o mar de Bering abaixou e grupos da Ásia puderam atravessar o estreito a pé rumo ao continente americano. Pontas de lanças no sítio arqueológico de Clóvis, no Novo México (EUA), traçaram um perfil cultural desse povo. Vestígios semelhantes foram encontrados ajudando a sustentar essa hipótese.
2. Travessia da Ásia para a América, próximo ao litoral do Oceano Pacífico: Grupos de origem asiática teriam chegado a América, entre 18 e 16 mil anos atrás, navegando pelo Oceano Pacífico, próximo ao litoral, desde o Alasca até o sul do continente, na região do atual Chile. Esse corredor estaria livre do gelo, possibilitando a passagem e a sobrevivência dos primeiros povoadores.
3. Travessia da Ásia e da Austrália para a América pelo Oceano Pacífico: Pessoas de migração teriam chegado à América do Sul por meio da Navegação pelo Oceano Pacífico há cerca de 11.500 anos. A travessia teria sido feita aos poucos, com paradas ao longo das centenas de ilhas que existem nesse oceano. A análise morfológica de crânios de Lagoa Santa ajudam a dar sustentação a essa teoria.
4. Travessia pelo Estreito de Bering e diversas dispersões:

• Há mais de 17 mil anos, grupos de Ásia cruzaram o estreito de Bering, para a América, por volta de 16 mil anos atrás;
• Uma segunda dispersão ocorreu há 9 mil anos em direção à pontos distintos ao sul da América;
• E uma última dispersão de deu há 4,2 mil anos, para a região dos Andes. Parte dessa teoria se sustenta com base em pesquisas genéticas e análise de DNA de fósseis antigos.