Segundo o Censo de 2010, os indígenas fazem parte de 0,47% da população do Brasil e, no total, falam mais de 150 línguas diferentes. Calcula-se que, na época da chegada dos europeus, os indígenas integravam mais de mil povos, somando entre 2 milhões e 4 milhões de pessoas.
A redução brutal do número de indígenas no país ocorreu porque muitos grupos escravizados, perseguidos e mortos no processo de ocupação do território. Sem contar as doenças trazidas pelos europeus e a derrubadas de florestas. Isso fez com que os povos não conseguissem ter meio para sobreviver nas áreas mais próximas das cidades.
Lembrando que a Constituição de 1988 assegura a posse de terras ocupadas tradicionalmente por eles. Apesar dessa garantia legal, há centenas de terras que não foram demarcadas e registradas pelos governos brasileiro como pertencentes aos indígenas que lá vivem.
Muitas vezes, aqueles que não tem terras demarcadas ficam mais expostos a invasões como a de grileiros e garimpeiros. Sem contar o conflito com fazendeiros ou outros empreendimentos não indígenas. Existem casos de pessoas da cultura indígena, devido a atração por ideias dos brancos de riqueza, que se associam a grupos de exploração predatória (grileiros, garimpeiros, fazendeiros e etc).
Por isso, têm surgido muitas organizações e entidade (dentro das comunidades indígenas) para defender seus interesses. Esse é um passo importante para que esses grupos assegurem seus direitos.
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