domingo, 24 de maio de 2020

Corporações de Ofício e clero e a nobreza no fim da Idade Média (Sétimo Ano)

Os artesãos das cidades se organizavam nas corporações de ofício. Controlavam a produção, combinavam os preços e, em especial, impediam que novos artesãos se estabelecessem sem a devida autorização.
As pessoas foram mudando sua vida de acordo com que as feiras medievais surgiram devido a esses grupos.
A estrutura hierárquica nesses grupos era:

  1. Donos, os mestres de ofício;
  2. Oficiais, empregados mais experientes;
  3. Jornaleiros, que trabalhavam eventualmente, por jornada;
  4. Aprendizes, que começavam a aprender aos 12 anos (quase sempre) para aprender a atividade em troca de casa e comida.
O clero e a nobreza poderiam até mesmo interagir com os burgueses, comprando bens e serviços, mas não aprovavam as mudanças trazidas pelo comércio. 
A nobreza se ressentia com a burguesia devido a fuga dos servos para os grandes centros urbanos. Além do que, os que ficavam, começavam a cobrar pagamento feito em moedas pelos trabalhos feitos nos feudos.
O clero não gostava do movimento de pessoas na Europa, ideias novas poderiam ser trazidas os fazendo perder influência. A Igreja começou a ir contra a usura (lucro excessivo e o empréstimo de dinheiro a juros).
As condenações da Igreja afastaram muitos cristãos das atividades comerciais. Abrindo espaço para os não cristãos. Os judeus, por exemplo. 
Então, a prática de uma religião diferente e a dedicação a atividades econômicas fizeram com que os judeus fossem fortemente discriminados na Europa medieval e em épocas posteriores.

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