terça-feira, 26 de maio de 2020

Crises do Século XIV na Europa Medieval - Parte 1 (Sétimo Ano)

A partir do século XIV e metade do século XV surgiu uma grave crise.
Todas as classes sociais que foram atingidas e o índice de mortalidade alcançou níveis alarmantes. Mas vamos ver isso, usando como alegoria, os quatro Cavaleiros do Apocalipse. Já que era por conta da superstição e fanatismo cristãos, que alguns acreditavam estar sendo punidos.
Milhões de europeus foram atingidos pela peste negra. Entre 1347 e 1349, estima-se que mais de 30% da população europeia - cerca de 15 milhões de pessoas - tenha morrido.

A fome:
Depois do aumento populacional, os feudos europeus não conseguiram ampliar seus avanços tecnológicos, não conseguindo suprir a nova população crescente. Ou seja, não ocorreram evoluções em ferramentas ou técnicas no século XIV. Sem contar uma série de más colheitas, por excesso de chuvas e prolongamento de baixas temperaturas (muito frio por longo tempo). Com a escassez de alimentos houve o aumento dos preços dos alimentos.

A expectativa de vida caiu de 35 anos (no século XIII) para 25 anos (1301 e 1325) em razão dessa falta de alimentos.


A peste:
Não existia sistemas de esgoto, a limpeza das ruas estreitas era baixa, a água que se consumia acabava contaminada, os hábitos ruins de higiene eram demais. Mesmo em conventos (monges tomavam banhos cinco vezes por anos) e até na Dinamarca (tomavam banho uma vez por semana).
A má alimentação já era algo ruim aos camponeses, isso os deixava fracos e suscetíveis a doenças. Na metade do século XIV, navios mercantes vindos do Oriente traziam ratos contaminados com a bactéria da peste bubônica. Que conheceríamos como peste negra.
Muitos moradores de cidades (áreas urbanas) que tentaram se refugiar em feudos e áreas rurais, levando a contaminação para essas áreas também

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