Além das motivações, o papa Urbano II prometeu o Paraíso a quem fizesse essa peregrinação e batalhasse contra os árabes. Também concedeu indulgências (perdão dos pecados) para todos os que aceitassem sua proposta. Assim quem tivesse pecado ou que possuísse uma doença ou problema físico, como cegueira (acreditava-se que problemas físicos, mentais ou doenças eram por problemas espirituais). Ainda, entre aqueles que tinham dívidas só seriam cobrados quando voltassem dos combates. Essas vantagens impressionavam os europeus.
Logo após o pedido do papa, muitos foram em direção da Terra Santa. Homens, mulheres e crianças das camadas populares, sob a liderança de Pedro, o Eremita (monge francês que viveu entre 1053 e 1115) marcharam até Jerusalém, mas antes mesmo que chegassem a seu destino, foram massacrados.
Não só os comuns e marginalizados da Europa, mas também muitos dos que tinham terras, os nobres, se dispuseram a participar da guerra.
Os italianos viram nessas expedições uma chance de expulsar os árabes do mar Mediterrâneo. Assim incrementar suas transações comerciais. Então, os reis aumentariam os prestígios de seus reinos e os deles liderando expedições. Aproveitando da sua mobilização militar que coordenavam.
Os italianos viram nessas expedições uma chance de expulsar os árabes do mar Mediterrâneo. Assim incrementar suas transações comerciais. Então, os reis aumentariam os prestígios de seus reinos e os deles liderando expedições. Aproveitando da sua mobilização militar que coordenavam.
Isso daria início ao que chamamos de Guerra Santa contra os muçulmanos. Assim, começaram as expedições para o Oriente, que mais tarde ficariam conhecidas como Cruzadas. O termo foi usado pois os combatentes traziam em suas roupas e estampas uma cruz, em nome da qual lutavam. Foram organizadas oito expedições principais, de 1096 até 1270. Ocorreram outras expedições não eclesiásticas, como a Cruzada das Crianças, ou dos Inocentes em 1212.
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