Recentemente, eu notei uma dança e uma musica que ficaram na minha mente por conta da pandemia do Covid-19. Uma se deve a um vídeo de uma suposta "bruxa dançarina", mais precisamente na Itália, em Pizzica, em uma praça. A segunda no caso, foi mais por ter ouvido várias interpretações dessa música.
Taranta: A Itália é conhecida como uma nação que gosta e celebra as coisas boas da vida - comida, bebidas, amigos e, obviamente, dança!

Os movimentos típicos da dança são inspirados pelos movimentos e movimentos que pretendiam sacudir o tarantolato (vítima da tarântula) do estado delirante. Mas não se preocupe, pois hoje em dia, sempre que você está em um campo apuliano, mesmo que a tarântula seja considerada venenosa e a mordida possa ser bastante dolorosa, ela é inofensiva para os humanos e não causa nenhum efeito.
Uma subcategoria da Tarantella é a Pizzica (ferrão), que é a Apúlia local Tarantella. A pizzica era tradicionalmente realizada por casais: por um homem e uma mulher ou durante as celebrações familiares, por irmãos ou parentes. Quando a Pizzica é executada por dois homens, torna-se uma dança competitiva, durante a qual os artistas tentam constantemente superar uns aos outros, tentando dançar mais rápido ou por mais tempo do que o seu parceiro. Na dança Pizzica tradicional, você usa um tecido (fazzoletto) para convidar o parceiro escolhido para dançar.
Malaguena Salerosa: No final do século IX, uma caravana de ciganos armou acampamento na cidade Malaga, localizada em Andaluzia, no sul da Espanha. Um mês depois eles partiram, mas no dia seguinte, uma menina de um ano e meio, apareceu chorando em um jardim de rosas, no meio da praça. Surgiu o boato de que aquele bebê teria se perdido daquela caravana. A criança foi levada a um orfanato dentro de um convento. A freiras a batizaram de Rosa de Malaga (por onde teria sido encontrada ela)
Naquele tempo, as menina abandonadas tinham como costume, quando não conseguiam ser adotadas, virassem freiras. Com Rosa não foi diferente. Mas ela tinha duas personalidades. De dia era irmã de caridade, mas a noite bailava a malaguenha. Sempre fazendo a segunda ação nos bairros boêmios.
Ela sempre bailava trazendo uma rosa consigo. Quando terminava a dança, a jogava para sua plateia. Quem a pegava, acabava possuindo muita sorte no amor.
Certa noite de inverno, Rosa tomou muita chuva em uma carruagem que ela mesmo dirigia. Então, ela adoeceu e morreu de pneumonia.

É dito na lenda, que mesmo assim, todas as noites, Rosa saia para dançar a malaguenha. Também é dito que os músicos mexicanos, Elpidio Ramirez e Pedro Galindo, teriam ido a Malaga, onde teriam visto Rosa dançando em um bar boêmio de lá. Ficaram tão encantados pela moça que a seguiram. Porém, ficaram intrigados ao notar que ela desapareceu em um roseiral. De frente a um convento.
Disso teria se originado a música Malaguena Salerosa.
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