Guajajara
- Habitam o Maranhão e são um dos povos mais numerosos do Brasil. Em 2000, eram aproximadamente 13.100 pessoas divididas em onze terras indígenas;
- Falam uma língua do tronco linguístico Tupi-Guarani;
- Praticam a agricultura e produzem a mandioca, milho, arroz, abóbora, melancia, feijão, fava, inhame, cará, gergelim e amendoim. Em algumas aldeias plantam arroz e frutas para comercializar em cidades próximas. Os homens dedicam-se também a caça;
- Eles tem séculos de relações conflituosas com os não indígenas, que lhes tomou terras e usou sua mão de obra de maneira exploratória. Até os dias atuais, sofrem ameaças de grupos econômicos e exploradores ilegais da terra.
- Vivem ao longo do rio Araguaia, em áreas dos estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins, incluindo a ilha do Bananal;
- Falam o idioma karajá e também são conhecidos como Iny, que significa nós em sua língua;
- Cada aldeia tem seu território para caça, pesca e realização de rituais. Também cultivam as roças de banana, milho, mandioca e melancia. Coletam mel silvestre e frutos do cerrado, como o oiti e o pequi;
- Todos nas aldeias produzem cestos inspirados em formatos de animais. Já a cerâmica é produzida exclusivamente pelas mulheres, além de bonecas de cerâmica, representando cenas da vida cotidiana, animais que vivem próximo a aldeia e temas presentes em seus mitos. O contato com a sociedade não indígena trouxe para alguns Karajá doenças, como a tuberculose, e também o consumo de bebidas alcoólicas.
- Vivem na floresta Amazônica, na fronteira entre Brasil e Venezuela. Em 2011, sua população era estimada em 35 mil pessoas, das quais cerca de 20 mil vivem em território brasileiro;
- Falam quatro línguas aparentadas da família linguística Yanomami;
- As tribos (formadas por grupos de caçadores-agricultores) tem nos homens os caçadores, enquanto as mulheres se dedicam a cultivar banana, milho, mandioca, batata, frutas, tabaco e algodão. Além da coleta de castanhas, larvas, mariscos e mel. A pesca é exercida tanto por homens como pelas mulheres. Nas aldeias, as decisões são tomadas com a participação de todos os membros do grupo;
- Nas década de 70 e 80, os grupos Yanomami foram fortemente afetados por obras de expansão econômica patrocinadas pelo governo federal e também por atividades de garimpo ilegal. O contato levou doenças e consequentemente desestruturação a diversas aldeias. A terra indígena Yanomami foi homologada em 1992, após décadas de mobilização dos próprios indígena e de entidades.
- Vivem as margens do rio Tapajós e seus afluentes, no Pará;
- Falam a língua munduruku. Muitos jovens falam a língua o português também, pois frequentam escolas e convivem com moradores da região;
- Praticam a agricultura e a pesca, criam animais domésticos, caçam e coletam recursos naturais da região;
- Alguns de seus membros trabalham em seringais. Um dos principais problemas enfrentados pelos Munduruku é a poluição das águas dos rios, provocada pela ação dos garimpeiros. A água torna-se imprópria para consumo e os peixes morrem. Esse povo ainda espera a demarcação de suas terras.
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