Os nagôs creem que foi Olorum, o Senhor do Céu, quem criou os orixás, entregando a eles a missão de criar este mundo em que vivemos e tomar conta de tudo o que nele acontece.
Xangô é um dos orixás, é o deus que rege o trovão. Um dia ele foi um grande e justo rei aqui na Terra e, depois que foi transformado em orixá, no Orum [o céu dos orixás], ficou sendo o responsável por todas as coisas que envolvem questões de governo e justiça.
Mas são muitos os orixás, pois complexa é a natureza e complexa é a vida dos seres humanos. Cada aspecto de um e de outro tem o seu orixá, a divindade encarregada de zelar por aquela parte da vida.
O mar tem Iemanjá, que cuida também da maternidade.
A metalurgia e as estrelas pertencem a Ogum.
Oxóssi é o senhor da caça, o que combate a fome.
Ossaim controla as folhas e o preparo dos remédios.
Iansã é a senhora dos raios, dona das tempestades.
Oxum é a deusa das águas doces, da riqueza e do amor.
Omulu é o orixá que comanda a peste e a cura das doenças, enquanto Oxumaré governa a chuva, e assim por diante. [...]
Iansã é a senhora dos raios, dona das tempestades.
Oxum é a deusa das águas doces, da riqueza e do amor.
Omulu é o orixá que comanda a peste e a cura das doenças, enquanto Oxumaré governa a chuva, e assim por diante. [...]
É assim que a religião dos negros explica o mundo.
PRANDI, Reginaldo. Xangô, o trovão. São Paulo: Cia. das Letrinhas. 2003. p. 8-9.
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